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Operação Gravatas

Justiça absolve advogado acusado de integrar "braço jurídico" do Comando Vermelho

Vale ressaltar, ainda, que o Ministério Público também pediu a absolvição de Tallis, após a instrução processual

Da Redação

O juiz Anderson Clayton Dias Batista, da 5ª Vara Criminal de Sinop, absolveu o advogado Tallis de Lara Evangelista, da acusação de envolvimento com o crime organizado em Mato Grosso. A sentença foi publicada nesta segunda-feira (13).

Tallis foi preso durante a Operação Gravatas, deflagrada em março de 2024, no município de Sinop e na Capital, sob acusação de integrar o "braço jurídico" da facção criminosa Comando Vermelho. Após passar 85 dias preso, a defesa, patrocinada pelo advogado Matheus Bazzi, impetrou habeas corpus e Tallis conseguiu o direito de responder ao processo em liberdade.

Bazzi defendeu a inocência do réu, além de provar que Tallis nunca atuou além dos limites exigidos pela ética profissional.

Vale ressaltar, ainda, que o Ministério Público também pediu a absolvição de Tallis, após a instrução processual.

"Com efeito, até mesmo a denúncia não revela nenhum elemento concreto apontando que TALLIS rompeu com a normalidade do exercício profissional. Pelo contrário, aduz que ele era “responsável de realizar audiências de custódia e instrução”, mas não demonstra como advogar para “criminosos” poderia infringir algum tipo penal”, diz trecho da alegação da defesa.

Em sua decisão, o juiz Anderson Batista, disse que embora Tallis tenha representado alguns dos réus, as menções ao advogado não demonstram que, nos fatos, o denunciado tenha ultrapassado os limites éticos e legais.

"À míngua de provas robustas dos ilícitos narrados na inicial acusatória, impossível a condenação do réu. Assim, por entender insuficientes as provas, acato as abalizadas razões do Ministério Público e da Defesa, para absolver o acusado Tallis de Lara Evangelista, das imputações feitas na denúncia", disse o magistrado.

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