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Segundo o último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), divulgado no último dia 25 de abril, Mato Grosso já ultrapassou mais de 16 mil casos de dengue e 12 óbitos confirmados em apenas quatro meses. Tendo em vista tal cenário, é necessário adotar algumas medidas de proteção, pois cerca de 80% dos criadouros estão em ambientes residenciais.

Neste ano, o Brasil passa por um surto de dengue e segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) pode ser o pior da história na América Latina. Ao mesmo tempo, há um atraso na execução das metas de universalização do saneamento básico, ação que pode reduzir a proliferação do mosquito.

Conforme o último boletim da SES, Mato Grosso registrou 22.932 casos suspeitos de dengue e 31.773 notificações. Já os casos confirmados, somam 16.724 e 12 óbitos neste ano de 2024.

Segundo o boletim Info Dengue do Instituto Fiocruz, entre o período de 21 a 28 de abril, foram 1.387 notificações, principalmente, entre as pessoas de 10 a 19 anos. O boletim também detalha, que três municípios estão em situação de forte transmissão da doença, que são: Sorriso com 331 casos; Nova Mutum com 167 casos; e Campo Verde com 144.

O Ministério da Saúde disponibilizou para o estado na última quinta-feira (02), a nova vacina Qdenga. Foram 32 mil doses da vacina para 35 municípios e a expectativa é que Mato Grosso receba mais 99 mil doses nas próximas semanas. Inicialmente, essa primeira remessa será para o público de 10 a 14 anos.

Apesar da conquista, é necessário que os cuidados com a dengue sejam redobrados, pois segundo o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, cerca de 80% dos criadouros estão em ambientes residenciais. “Estamos contentes em receber essa primeira remessa da vacina contra a dengue. Pedimos aos pais que residem nos 35 municípios elencados pelo Ministério da Saúde que levem as crianças de 10 a 14 anos para vacinar, pois esse é o público que deve tomar a vacina agora. E o principal: não deixem de tomar os cuidados contra o mosquito da dengue, pois cerca de 80% dos criadouros estão em ambientes residenciais”, orienta o secretário.

CUIDADOS NECESSÁRIOS
A principal forma de prevenir a dengue é reduzir a infestação do mosquito, inseto responsável por transmitir o vírus causador da doença. Para isso, é fundamental eliminar criadouros do mosquito sempre que possível. A seguir confira algumas recomendações:

Manter reservatórios ou caixas d’água cobertos com tampas, telas ou capas, impedindo que o mosquito deposite seus ovos nele;

Evitar água parada em pneus, latas, garrafas vazias ou calhas;

Realizar a limpeza regular da caixa d’água.

E por fim, o uso de repelente também é uma forma de prevenir a picada pelo mosquito transmissor da dengue.

Em casos de suspeita de dengue, o recomendado é não se automedicar, se hidratar, repousar e procurar uma unidade de saúde. Os principais sintomas da dengue são: febre; dor de cabeça; dor no corpo; vermelhidão e manchas na pele; dor atrás dos olhos; náuseas e vômitos e diarreia. Proteja-se.

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