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CIDADES Domingo, 13 de Setembro de 2020, 09:34 - A | A

Domingo, 13 de Setembro de 2020, 09h:34 - A | A

"MULHERES CIENTISTAS"

Projeto discute ciência em tempos de pandemia

Inscrição para projeto do Câmpus do Araguaia está aberta até quarta

Assessoria

O projeto de extensão "Mulheres Cientistas", desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa em Educação em Química do Araguaia (GPEQA), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Câmpus do Araguaia, realizará, entre 21 de setembro e 23 de novembro, o evento "Mulheres Cientistas". As inscrições para as atividades, que serão desenvolvidas em ambiente virtual, estarão abertas até quarta-feira (16) e terão 100 vagas disponibilizadas, sendo metade para estudantes de graduação da UFMT e 50 vagas para a comunidade externa.

Segundo a professora Graziele Borges de Oliveira Pena, coordenadora do projeto, ele foi pensando e elaborado em um contexto de pandemia da Covid-19 que já contaminou no mundo mais de 25 milhões de pessoas e causou a morte de mais de 120 mil brasileiros, deixando o país na segunda colocação em número de mortes no mundo. "A pandemia ainda não acabou e o problema está longe de ser resolvido e, desde o início do ano, a ciência tem sido muito comentada, elogiada e questionada, evidenciando, dentre outros, a necessidade de promover mais a divulgação científica e melhorar a compreensão que as pessoas possuem sobre a ciência e como ela pode influenciar suas vidas. Deste modo, este projeto tem como objetivo promover reflexões a partir de encontros virtuais, Lives, leituras e discussões sobre o processo de construção da ciência pautando-se nas questões de gênero e raça, especialmente, sobre a participação das mulheres na ciência", afirma.

Todas as atividades serão realizadas em ambiente online a partir das 19h, horário de Brasília

"Deste modo, como forma de promover a legitimidade da ciência e desconstruir concepções equivocadas sobre a mesma e ainda, permanecer em luta pelos direitos das mulheres cientistas durante o período de pandemia da Covid-19 é que este projeto se fundamenta, como a proposta de encontros, lives, leituras e debates para fomentar a importância da ciência, como ela se produz e a importância da valorização das mulheres cientistas", prossegue.

Programação

Todas as atividades serão realizadas em ambiente online a partir das 19h, horário de Brasília. A palestra de abertura, "Formação de professores, História da ciência e a participação das Mulheres na Ciência", será realizada no dia 21 de setembro e proferida pelo professor Helder Eterno da Silveira, pró-reitor de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Ainda em setembro, no dia 28, também às 19h, a professora Nicéa Quintino Amauro, docente da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as), discute o tema "Cientistas Negros".

Em outubro, no dia 05, o professor Áttico Chassot, atualmente docente e pesquisador orientador de doutorado na Rede Amazônica Ensino de Ciência (REAMEC) e Professor visitante Sênior da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA) aborda o tema "A ciência é Masculina? É, sim senhora!". No mesmo mês, no dia 19, as professoras Ana Paula Sacco, do Câmpus do Araguaia, e Adriana Queiroz do Nascimento Pinhorati, do Câmpus de Cuiabá, discutem "Exclusão das Mulheres nas Ciências, até Quando?".

Em novembro, no dia 09, "As contribuições das Mulheres cientistas no Brasil e no mundo" será abordado pelas professoras Valéria Aparecida Lanzoni Zanetoni, do Instituto Madre Marta Cerutti, da Faculdade Cathedral e da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), e Ana Claudia Tasinaffo Alves, do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), campus Confresa. A atividade será encerrada em 23 de novembro com a palestra "Trajetórias e caminhos para as cientistas Mulheres e Encerramento do projeto de extensão", proferida pela professora Graziele Pena.

"Como cientistas precisamos promover a divulgação científica e defender a credibilidade do processo científico. Em tempos de crise, como ocorre nessa pandemia, vários setores de produção são afetados devido às recomendações de distanciamento social, que atualmente é a mais eficiente forma de evitar o contágio pela Covid-19, segundo a Organização Mundial de Saúde", explica a coordenadora do projeto.

"Como esse cenário afeta a vida de homens e mulheres cientistas? Em tempos de dificuldade como o que vivenciamos, é comum que pessoas com mais vulnerabilidade enfrentem mais dificuldades para conseguir desempenhar suas funções, como é o caso de cientistas mulheres. Ao longo da história, as mulheres cientistas tiveram que lutar contra várias dificuldades para conseguir conquistar um espaço que ainda não é ocupado de forma igualitária com homens, especialmente, nas áreas de exatas", finaliza.

Para sua realização, o "Mulheres na Ciência", que é apoiado pela Coordenação de Extensão (Codex) da UFMT, conta com o engajamento de 18 integrantes, entre professores da UFMT, do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), docentes de outras instituições e estudantes.

Os interessados poderão se inscrever no canal do  GPEQA no YouTube para receber o aviso das transmissões.

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