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ENTRETENIMENTO Sábado, 09 de Julho de 2016, 19:19 - A | A

Sábado, 09 de Julho de 2016, 19h:19 - A | A

SEPARAÇÃO

Fernanda Gentil sobre fim do casamento: "Não posso viver na esperança de ser uma fase"

QUEM

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“Não posso viver na esperança de ser uma fase ou de achar que acabou para sempre". Foto: divulgação

 

 

 

Quando, há um ano e meio, recém-casada, Fernanda Gentil foi convidada para transformar em livro o seu blog Gentil como a Gente – no qual contava sua experiência da vida a dois –, ela aceitou na hora! Mas a autora dessas histórias muitas vezes engraçadas mudou bastante desde então. Fernanda foi musa da Copa de 2014 no Brasil, morou em São Paulo, voltou para o Rio, teve um bebê (Gabriel, de 8 meses) e se separou há três meses do empresário Matheus Braga. “Sou uma Fernanda mais experiente. Ninguém passa por tudo isso ilesa”, diz a jornalista de 29 anos, que na Olimpíada do Rio vai ancorar a cobertura no estúdio do Parque Olímpico durante as manhãs.

 

Neste bate-papo, Fernanda fala sobre as dificuldades da maternidade, o amadurecimento precoce ao assumir o afilhado – Lucas, de 8 anos – e a relação com o ex-marido, o grande homenageado do livro. “Obrigada, Matheus, por ter me inspirado a escrever as páginas a seguir”, escreveu a jornalista na dedicatória. “Fomos humildes, inteligentes e corajosos para reconhecermos que não estávamos mais sendo felizes como já havíamos sido um dia”, revela Fernanda, sobre a separação.

 

Livro

“Eu tinha o blog desde março de 2013. Estava em São Paulo, apresentando o programa Globo Esporte, logo depois da Copa. Uma editora me procurou. Adorei o convite! Sempre tive um carinho grande pelo blog. Agora, levo o livro para todo lugar! Estou pensando até no segundo! Mas não sei ainda sobre o quê.”

 

Mãezona

“Não acordei um dia e falei: ‘Vou ficar com o Lucas (o garoto é filho do seu tio. A mãe dele, Adriana, faleceu de câncer quando o menino tinha 1 ano e meio. Ela assumiu a criação do menino sete anos atrás)’. Ele sempre foi meu! A pergunta foi: ‘Como me adaptar?’. Eu não estava trabalhando, na loucura de estágios, solteira, morava com meus pais. Tive duas úlceras nessa época. Foi o único momento em que duvidei da existência de Deus. Pensava: ‘Será que Ele existe?’.”

 

Solidariedade

“Quando a Adriana morreu, fui capaz de entender que podia fazer uma coisa tão grandiosa para ajudar milhares de crianças, que é a Caslu (Associação fundada em outubro de 2013). Precisava fazer algo por tantas crianças que, como o Lucas, não têm mãe, e não tiveram a sorte de achar alguém que as abraçasse e criasse. Chegamos a esse formato de campanhas com a venda

de camisetas, arrecadando dinheiro e doando para instituições.”

 

Medos

“Matheus trabalhava o dia inteiro e, como ele saía cedo no dia seguinte, eu assumia o Gabriel à noite. Mas ele sempre foi parceiro. Só que acho a noite solitária, escura. Acidentes sempre acontecem nesse período! Você está dormindo e a criança berra por socorro. Sabe coisa de filme (risos)? Tinha medo disso! Olhava para ele e pensava: ‘Hoje essa criança vai ter um negócio!’. Fui vendo que o primeiro dia passou, ele sobreviveu na primeira semana, na segunda, na terceira ainda estava vivo (risos). Então, pensei: ‘Está dando certo’. E quando ele começa a interagir, é um caminho sem volta!”

 

Fase sozinha

“Está sendo muito enriquecedora (a fase sozinha com seus filhos). Já que aconteceu a separação, vamos viver o presente. E tem me mostrado o quão grandioso é curtir os filhos. Há males que vêm para o bem. Quis ficar mais em casa, refletindo em tudo. Comecei a viver mais os dois, sentar para fazer todo o dever de casa com o Lucas, botá-los para dormir todo dia. Rejuvenesci, amadureci, cresci muito. Eles me trazem uma energia incrível. Está sendo muito especial esse momento com eles.”

 

Separação

“Talvez a gente tenha ido na contramão do que é tradicional. Uma família, um homem, uma mulher, um filho pequeno, outro maior. Como se separam? Mas, para a gente, faz sentido. Fomos humildes, inteligentes e corajosos o suficiente para entendermos e reconhecermos que não estávamos mais sendo felizes. Foi bem difícil. Por que estragar nossa relação pessoal de cumplicidade? Tem gente que fala: ‘Vocês pareciam tão felizes!’. Mas não tem tristeza em rede social, né? Como vou postar: ‘Hoje discuti com o Matheus’ (risos)?”

 

 

 

Reatar?

“Não posso viver na esperança de ser uma fase ou de achar que acabou para sempre. Vivo o agora. Mas ainda acredito no casamento. Total! Acredito no amor, em família. Quando explodiu a nossa separação, já não estávamos juntos há um mês. Foi o que eu escrevi em uma rede social no dia (em que foi anunciada a separação): ‘Acreditem no amor, porque ele é lindo até o último minuto que dura’.”

 

Mais filhos

“Tenho curiosidade de ter uma menina, uma parceria feminina, ter papo de mulher. Não precisa ser biologicamente, posso adotar.”

 

Sem traumas

“Tenho uma relação ótima com o Matheus. Estamos juntos pelo Gabriel, pelo Lucas e pela associação, a Caslu. Lógico que o Lucas agora é mais responsabilidade minha. Admiro muito o Matheus por entender. Só não teria uma boa relação com ele se existisse um grande motivo traumático, como falta de caráter e de conduta, o que não houve, ao contrário do que disseram. Não tenho motivo para ter mágoa ou rancor do Matheus. Olha o que a gente construiu!”

 

Ciúmes

“Esse era um dos meus receios. Sempre incluí o Lucas em todos os planos. A gente se mudou de apartamento, o Lucas tinha um quartinho dele e o Gabriel, o dele. Quando eu soube que estava grávida, estávamos nós três: eu, Lucas e Matheus. E começamos a chorar. Falei: ‘Lucas, ninguém sai da família quando alguém entra. A família só aumenta’. Hoje é incrível! Gabriel vê o Lucas, emite sons, morde, quer babar o Lucas inteiro. Tem loucura pelo irmão.”

 

Rio 2016

“Vamos ter um estúdio no Parque Olímpico, onde farei a ancoragem dos eventos, os boletins do que acontece na parte da manhã e início da tarde. Quero fazer um trabalho em que eu saia tão satisfeita como saí da Copa, para fechar esse ciclo de grandes coberturas no Rio. Quero corresponder às expectativas.”

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