Elon Musk se tornou alvo de críticas nesta terça-feira (21) após um gesto controverso feito durante um comício de apoio a Donald Trump, em Washington (EUA), na última segunda-feira (20). A comunidade judaica norte-americana classificou o gesto como preocupante, comparando-o a uma saudação nazista.
Durante o discurso no evento, Musk tocou o peito com a mão direita e, em seguida, estendeu o braço com força — repetindo o gesto pelo menos outras duas vezes. Nas redes sociais, internautas rapidamente associaram o movimento à “saudação romana”, gesto historicamente ligado ao nazismo.
Em resposta às críticas, Musk ironizou a situação em sua plataforma X (antigo Twitter): “Francamente, ataques do tipo ‘todo mundo é Hitler’ estão tão desgastados”.
Por meio do X, o Instituto Israel-Brasil, falou pela comunidade judaica, apontando que, embora o bilionário tenha expressado apoio ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, isso não o isenta de acusações de antissemitismo.
Musk já foi criticado por endossar partidos neonazistas, como o AfD, da Alemanha, e por declarações polêmicas, incluindo ataques ao magnata judeu George Soros, a quem acusou de tentar “destruir a civilização ocidental”.
Outro ponto que aumentou a tensão foi a repetição de um gesto semelhante no mesmo dia por Steve Bannon, estrategista-chefe da Casa Branca no primeiro governo Trump. A saudação, que remonta à Alemanha nazista, reforçou o alerta da comunidade judaica sobre o impacto simbólico desses atos, especialmente em um momento de ressurgimento de movimentos ultranacionalistas pelo mundo.
Confira comunicado do Instituto Israel-Brasil:
O que é saudação feita por Elon Musk e por que o gesto nos preocupa?
Quando falava no comício de celebração de Donald Trump, Elon Musk pareceu concluir o discurso com uma “saudação romana”, gesto comumente associado à Alemanha nazista, onde vinha acompanhado da expressão “Heil Hitler”.
O gesto é usado pela extrema-direita em todo o mundo, particularmente na Itália. Além de Musk, quem repetiu a saudação em discurso hoje foi o ideólogo de extrema-direita Steve Bannon.
Na comunidade judaica norte-americana, muitos expressaram preocupação com a proximidade entre Trump e Musk. Ainda que Musk se coloque como apoiador do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, é um equívoco acreditar que essa proximidade o isentaria de possuir ideias antissemitas.
O bilionário, inclusive, tem endossado partidos neonazistas, como o AfD, da Alemanha, e já teceu críticas à ADL, Liga Antidifamação, além de reproduzir falas antissemitas, com ataques ao magnata judeu George Soros por suas “tentativas de destruir a civilização ocidental”.
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