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POLÍCIA Quarta-feira, 08 de Maio de 2024, 15:23 - A | A

Quarta-feira, 08 de Maio de 2024, 15h:23 - A | A

prejuízo de R$ 45 mil

Integrantes de associação criminosa voltada para golpes pela internet são presos em VG

Redação

Três pessoas, apontadas como integrantes de uma associação criminosa, voltada para prática de golpes pela internet, foram presas em flagrante pela Polícia Civil, na noite de terça-feira (07.05), em ação realizada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG). Os três suspeitos, dois homens e uma mulher, atuavam no golpe do falso perfil de whatsapp, sendo os responsáveis por receber em suas contas bancárias, os valores adquiridos por meio dos crimes.

As investigações iniciaram após a vítima registrar o boletim de ocorrência relatando que havia sofrido um golpe de estelionato com prejuízo no valor de R$ 45 mil. Segundo informações, os criminosos clonaram o WhatsApp do filho da vítima e obtiveram informações privilegiadas de que ele estava comprando um veículo.

Em seguida, os criminosos criaram um perfil falso com a foto do filho da vítima e passaram a mandar mensagens para a vítima, solicitando transferências bancárias para fins da aquisição do veículo. A vítima chegou a fazer duas transferências, nos valores de R$ 23 mil e R$ 22 mil, para contas distintas indicadas pelo golpista.

Os estelionatários chegaram a indicar uma terceira conta bancária, solicitando mais uma transferência bancária, desta vez, para pagar o seguro do suposto veículo, ocasião em que a vítima conversou com o filho e descobriu que havia caído em golpe.

Com base nas informações passadas pela vítima, os policiais da Derf Várzea Grande iniciaram as diligências conseguindo realizar a prisão em flagrante dos três suspeitos, responsáveis pelas contas bancárias que receberam os valores dos golpes.

Segundo a delegada titular da Derf-VG, Elaine Fernandes de Souza, os presos integram uma associação criminosa constituída por no mínimo oito integrantes e que, desde a última semana, vinham fazendo diversas vítimas. Uma delas procurou a delegacia para relatar que teve o WhatsApp clonado, ocasião em que amigos seus fizeram transferências aos criminosos nos valores de até R$ 20 mil.

“Apesar de os conduzidos alegarem que simplesmente venderam suas contas bancárias, ficou claro que eles integram a associação criminosa, a qual se dedica a prática de estelionatos e lavagem de dinheiro, sendo a conduta dos autuados imprescindível para que o grupo criminoso consiga o lucro do crime”, disse a delegada. 

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