O Ministério Público do Estado determinou a abertura de inquérito civil para apurar se o ex-vereador e advogado João Emanuel Moreira Lima é membro de uma facção criminosa e se teria tramado, com um dos integrantes desse grupo, a morte da juíza Selma Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá.
A determinação consta na denúncia do MPE sobre a Operação Castelo de Areia, que investiga a atuação de uma quadrilha que praticava estelionatos em Mato Grosso e em outros Estados, aplicando golpes milionários por meio do oferecimento de falsos empréstimos no exterior.
João Emanuel está atualmente em prisão domiciliar. Os crimes teriam começado a ser praticados em 2012 e foram investigados na operação Castelo de Areia, deflagrada em agosto pela Gerência de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil.
A magistrada em questão foi a responsável por decretar a prisão preventiva de João Emanuel e de outras cinco pessoas suspeitas de fazerem parte do esquema, e atua na vara judicial onde o processo, caso a denúncia do MPE contra o grupo seja recebida, deverá tramitar.
O pedido do MPE consta da denúncia oferecida nessa segunda-feira (12), quando foram denunciados como membros do esquema o empresário presidente do Grupo Soy, Walter Dias Magalhães Júnior, o ex-vereador João Emanuel Moreira Lima, o advogado Lázaro Moreira de Lima, irmão do ex-parlamentar, o juiz aposentado Irênio Fernandes de Lima, pai de João Emanuel, a esposa de Walter, Shirlei Aparecida Matsouka Arrabal, Evandro Jose Goulart, Marcelo de Melo Costa e o comerciante Mauro Chen Guo Quin.
De acordo com a denúncia oferecida, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO) pede à juíza da Sétima Vara Criminal, Selma Rosane Arruda, devido o indiciado Walter Dias Magalhães Júnior ter revelado um suposto “salve” dado por João Emanuel ao Comando Vermelho de Mato Grosso para matar esta magistrada.
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