A maioria dos desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) votou por manter a prisão do deputado estadual Mauro Savi (DEM), que está detido desde o dia 9 de maio por conta da Operação Bereré.
14 desembargadores foram contra a soltura do deputado, dois a favor e o magistrado Marcos Machado pediu vistas do processo, adiando a decisão sobre pedido de sustação e revogação da prisão preventiva de Savi.
Ainda faltam 12 desembargadores a votar. O caso deverá retornar para julgamento apenas no dia 14 de junho, caso o deputado não seja solto por meio de outra medida judicial.
Mauro Savi foi preso durante a 2ª fase da Bereré, que apura esquema de fraude, desvio e lavagem de dinheiro no âmbito do Detran-MT, na ordem de R$ 30 milhões, que operou de 2009 a 2015.
Savi é acusado de receber R$ 750 mil em propina da empresa EIG Mercados para patrocinar sua campanha eleitoral de 2014. Valor que também teria sido recebido pelo ex-governador Silval Barbosa (sem partido).
Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), a atuação de Savi é marcada pela “dissimulação”, utilizando de seu cargo político e influência relacionada ao mandato para dar “roupagem” de licitude para atos considerados ilícitos pelo Grupo Especial de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaeco).
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