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POLÍTICA & PODER Sábado, 02 de Dezembro de 2017, 20:27 - A | A

Sábado, 02 de Dezembro de 2017, 20h:27 - A | A

"FAZER O POSSÍVEL"

Temer diz que governo vai verificar até sexta se tem votos para aprovar reforma da Previdência

Após entrega de moradias em Limeira (SP), presidente disse que governo fará 'o possível e o impossível' para aprovar a reforma. Proposta aguarda votação na Câmara.

G1

temer

O presidente Michel Temer conversa com o governador Geraldo Alckmin durante inauguração de casas em Limeira (SP) (Foto: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo)

O presidente Michel Temer afirmou neste sábado (2) que “até quinta ou sexta-feira” o governo vai “verificar” se tem o apoio necessário para realizar a votação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados.

A declaração do presidente foi dada em Limeira, no interior de São Paulo, onde ele participou da entrega de unidades do programa Minha Casa Minha Vida. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também acompanhou a cerimônia.

Após o evento, Temer conversou com jornalistas. O presidente demonstrou otimismo para a votação da reforma da Previdência. A intenção do Palácio do Planalto é tentar levar a proposta ao plenário da Câmara entre os dias 12 e 14 de dezembro.

"Até quinta ou sexta-feira vamos verificar se temos os votos. Acho que nós poderemos sensibilizar [a Câmara]", afirmou o presidente.

"Vamos fazer o possível e o impossível para poder aprovar. Teremos reunião com o presidente da Câmara e do Senado, que estão entusiasmados. Entusiasmados em nome do Brasil", disse Temer

Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), a reforma da Previdência precisa passar por duas votações na Câmara e no Senado. Na Câmara, são necessários os votos de ao menos 308 dos 513 deputados.

Recentemente, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reconheceu que "falta muito voto" para garantir a aprovação da reforma. Ele destacou que só pretende pautar a proposta no plenário da Casa quando tiver a certeza de que o Planalto dispõe do apoio para aprovar a PEC, que seguiria ao Senado. Sem os votos, a apreciação do projeto pode ficar para 2018.

 

Estratégia

O planejamento do governo prevê uma maratona de conversas ao longo da semana com lideranças dos partidos que integram a base de apoio de Temer no Congresso Nacional.

Neste domingo (3), por exemplo, presidente deve reunir em um almoço ministros e aliados para discutir a reforma e o cenário político. À noite, Temer tem a previsão de participar de um jantar na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O encontro também tratará sobre a reforma.

 

Saída do PSDB

Logo após a solenidade para inauguração de casas em Limeira (SP), o presidente Michel Temer disse, em entrevista, que vai conversar em "momento próprio" com o governador de SP Geraldo Alckmin sobre a saída do PSDB da base do governo. Alckmin deve assumir o comando do partido no próximo dia 9.

"Haverá o momento próprio para esta conversa. Eu não sei ainda como será. Vamos verificar a melhor oportunidade”, disse o presidente.

Ele afirmou, ainda, que a conversa “será uma coisa cortês e elegante, como é do meu estilo e do estilo do governador”, completou Temer em seguida.

Durante o evento, Alckmin enalteceu a parceria com o governo federal na obra, dentro do programa Minha Casa Minha Vida.

"Quero dizer ao presidente Temer que conte conosco, a boa política é buscar entendimento, entendimento para resolver os problemas do Brasil e melhorar a vida das pessoas", disse o governador, pouco depois de trocar palavras com Temer no palanque.

 

Vários embaraços

No início da tarde, em outra cerimônia de entrega de moradias na cidade de Americana, no interior de São Paulo, Temer disse que o Brasil precisa de paz e que apesar dos embaraços do governo, o país não parou.

"O Brasil precisa muito disso de paz, de hamornia, de solidadridade e fraternidade. Notem que não é um governo de quatro anos, de oito anos, é um governo de 18 meses, com vários embaraços, e sem embargo disso, apesar disso, o Brasil não parou. A inflação caiu, os juros caíram. Ficou mais fácil viver, comer e morar", declarou em discurso.

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