De acordo com a TF Agroeconômica, a recente queda do dólar trouxe recuo nos preços do trigo no Rio Grande do Sul, com o valor para exportação reduzido para R$ 1.320,00 por tonelada no porto para trigo tipo milling e R$ 1.230,00 para trigo feed, com poucos negócios efetivados. A colheita avança rapidamente no estado, já superando 60% da área cultivada, especialmente em regiões onde as chuvas foram esparsas.

No mercado interno, as indicações de preço para trigo destinado a moinhos variam entre R$ 1.180,00 e R$ 1.200,00 por tonelada, mas também com volume de negócios reduzido. O preço da pedra em Panambi manteve-se em R$ 70,00 por saca.

Em Santa Catarina, a colheita segue em ritmo constante, embora os moinhos locais ainda estejam comprando trigo de fora do estado. Os primeiros lotes colhidos estão sendo ofertados aos moinhos a preços entre R$ 85,00 e R$ 90,00 por saca (equivalente a R$ 1.416,95 e R$ 1.500,00 por tonelada). Nas principais regiões produtoras catarinenses, como Canoinhas, Chapecó e Xanxerê, os preços pagos aos triticultores variam entre R$ 70,00 e R$ 77,00 por saca.

No Paraná, a concorrência com o trigo argentino mantém os preços do trigo planificável estáveis entre R$ 1.400,00 e R$ 1.450,00. Em algumas regiões do norte do estado, negócios pontuais foram realizados a R$ 1.450,00 FOB, enquanto moinhos indicaram R$ 1.400,00 para aquisição. Vendedores buscam valores mais altos para o trigo-pão, em torno de R$ 1.500,00, e para o trigo branqueador, em R$ 1.800,00. O trigo gaúcho também é uma opção no Paraná, com preços a R$ 1.200,00 FOB para retirada em novembro na região noroeste.

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