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BRASIL Quinta-feira, 27 de Dezembro de 2018, 16:27 - A | A

Quinta-feira, 27 de Dezembro de 2018, 16h:27 - A | A

NO DIA 2 DE JANEIRO

Paulo Guedes convida 350 pessoas para posse como "superministro"

Estadão Conteúdo

 

Cerca de 350 convites para a transmissão de cargo do novo ministro de Economia, Paulo Guedes, começaram a ser enviados nesta quarta-feira (26/12) pelo cerimonial do Ministério da Fazenda. A cerimônia foi marcada para o dia 2 de janeiro, às 15h, no auditório do Instituto Serzedello Corrêa, onde funciona a Escola Superior do Tribunal de Contas da União (TCU).

 

A troca de cargos do novo comandante da equipe econômica é a mais esperada e concorrida na Esplanada dos Ministérios. Contudo, para evitar concorrência, a cerimônia que empossará Guedes como ministro será no mesmo dia, mas depois da transmissão de cargo de Sérgio Moro, futuro ministro da Justiça. Moro assume às 10h – mesmo horário da cerimônia de posse do futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, no Palácio do Planalto.

 

Oficialmente, após assumir o comando do país, o futuro presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), dará posse aos novos ministros no dia 1º, no Palácio do Planalto, mas as transmissões são feitas depois.

 

Festa concorrida

A expectativa é de que expoentes do PIB brasileiro prestigiem a cerimônia de Guedes, entre empresários, banqueiros e representantes de entidades representativas de setores econômicas, lideranças do movimento liberal no Brasil (da qual o novo ministro faz parte), apoiadores de primeira hora da campanha de Jair Bolsonaro, além das autoridades do Legislativo e Judiciário e governadores que integram a lista oficial de convites do cerimonial.

 

Como o ministério da Economia vai fundir os atuais ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio Exterior, a lista de convidados foi ampliada. Por motivo de melhor facilidade de acesso aos convidados e espaço maior no auditório, o auditório do TCU foi escolhido. Tradicionalmente as cerimônias de posse ocorrem no auditório do Banco Central, que comporta uma menor quantidade de pessoas e tem maior dificuldade de movimentação das autoridades. Antes de Guedes, os três ministros que deixam o cargo farão também o discurso.

 

Tom econômico

É grande a expectativa em torno da fala de Paulo Guedes, que durante a campanha evitou conceder entrevistas. É praxe o ministro que assume dar, durante a cerimônia, o tom das principais diretrizes econômicas.

 

Enquanto Joaquim Levy, ministro da Fazenda no governo Dilma Rousseff, priorizou o combate do patrimonialismo no Brasil e o ajuste fiscal, o atual ministro, Eduardo Guardia, pediu apoio do Congresso para aprovar os projetos econômicos. O ex-ministro Henrique Meirelles, antecessor de Guardia no cargo, não teve cerimônia de transmissão de cargo, após o impeachment de Dilma.

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