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BRASIL Quinta-feira, 27 de Dezembro de 2018, 16:35 - A | A

Quinta-feira, 27 de Dezembro de 2018, 16h:35 - A | A

MARCADA PARA O DIA 1

PF vai apurar suposta ameaça terrorista à posse de Bolsonaro

Agência Estado

 

A Polícia Federal vai investigar, em um inquérito, uma suposta ameaça de atentado na posse do presidente eleito Jair Bolsonaro, marcada para o dia 1º. Segundo uma fonte da Polícia Federal, a atuação do órgão na posse presidencial não será alterada.

 

A autoria é de um grupo que se define como terrorista e reivindicou ter colocado uma bomba em uma igreja em Brazlândia, região administrativa do Distrito Federal, na madrugada de Natal no dia 25 — o artefato explosivo foi desarmado pela Polícia Militar.

 

A Polícia Civil começou a investigar o caso e chegou a um grupo autointitulado "Maldição Ancestral", que disse ter colocado a bomba ao lado da Igreja Santuário Menino Jesus, no centro de Brazlândia. As informações foram remetidas à PF, que tem atribuição de investigar suspeitas de ameaças a presidentes da República. O caso foi revelado pelo site Metrópoles.

 

No site do grupo autodenominado antipolítico e terrorista, há um texto considerado pela Polícia Civil como ameaça a Bolsonaro. "Se a facada não foi suficiente para matar Bolsonaro, talvez ele venha a ter mais surpresas em algum outro momento, já que não somos os únicos a querer a sua cabeça", diz o trecho do texto.

 

"Dia 01 de Janeiro de 2019 haverá aqui em Brasília a posse presidencial, e estamos em Brasília e temos armas e mais explosivos estocados…", acrescentou o grupo, que se diz "em tocaia terrorística contra o progresso humano".

 

Segurança

 

Segundo uma fonte na Polícia Federal disse ao jornal O Estado de S. Paulo, o protocolo de segurança da PF no dia da posse, 1º de janeiro, não será alterado por causa dessa ameaça. A Polícia Federal, no entanto, faz apenas a segurança mais próxima do presidente eleito.

 

Outros órgãos também atuarão no evento, como o GSI, o Exército, a Força Nacional e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, e a PF não tem como afirmar se outros órgãos mudarão algo no esquema de segurança.

 

A investigação sobre a tentativa de atentado na igreja em Brazlândia continuará a ser apurada pela 18ª Delegacia de Polícia Civil.

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