A Secretaria de Saúde de Cuiabá está implementando novos critérios para otimização, legalidade e segurança nos atendimentos prestados aos pacientes nas unidades de pronto atendimento.
Na classificação de risco que é utilizada hoje na rede publica de saúde de Cuiabá, com priorização identificada por cores – azul, verde, amarelo e vermelho, de acordo com o potencial de risco que o paciente apresenta -, são utilizados protocolos instituídos pelo Ministério da Saúde.
A inserção de mais duas cores indicativas, atende a demandas especificas dentro das unidades de pronto atendimento. A roxa indica os pacientes prioritários, amparados pela Lei 10.048 de novembro de 2000, que são os portadores de deficiências físicas, idosos com idade igual ou superior a 65 anos, gestantes, lactantes e as pessoas acompanhadas por crianças de colo e a cor preta para os pacientes alérgicos.
Conforme diretora da Atenção Secundária, Lileine Lúcia da Silva a intenção é estruturar o serviço a fim de atender os usuários de forma mais qualificada e segura, garantindo um atendimento cada vez mais rápido, efetivo e eficiente.
Os usuários que estiverem com as pulseiras roxas (indicativa de atendimento prioritário) e pretas (indicativa de pacientes alérgicos), só deverão passar na frente dos outros pacientes se estiverem classificados como amarelo ou vermelho.
Importante saber
Para o usuário do SUS é importante saber que a classificação de risco é a identificação dos pacientes que necessitam de intervenção médica e de cuidados de enfermagem, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento. Esse processo inclui a escuta qualificada das queixas do usuário, tomada de decisão baseada no protocolo, capacidade de julgamento crítico e experiência por parte do enfermeiro.
O usuário que procura o serviço de urgência deve ser acolhido pelos funcionários da portaria ou recepção, encaminhado para confecção da ficha de atendimento e, logo após, acompanhado pelo acolhedor para o setor de Classificação de Risco, para ser classificado pelo enfermeiro, utilizando as informações da escuta qualificada, com a verificação dos dados vitais e a utilização do protocolo.
“Lembrando que nenhum paciente pode ser dispensado sem ser atendido, ou seja, acolhido, classificado e encaminhado de forma responsável a uma unidade de saúde de referencia”, salientou Lileine Lucia.
(Com Assessoria)
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