Rio de Janeiro e São Paulo perderam peso na composição da economia nacional em período de 20 anos, apurou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que anunciou nesta quinta-feira (14) a pesquisa Sistema de Contas Regionais, referente a 2022.
No estudo, os pesquisadores do IBGE detalharam que, entre 2002 e 2022, entre as unidades da federação, houve perdas, em pontos percentuais (p.p.), no PIB de São Paulo (-3,8 p.p.) e Rio de Janeiro (-0,9 p.p.).
São Paulo passou de 34,9% do total do PIB nacional para 31,1%;
Rio de Janeiro passou de 12,4% da economia do país para 11,4%.
Entretanto, mesmo com perda de participação, Rio e São Paulo continuaram como as maiores economias regionais entre os Estados da federação, com as maiores participações no total do PIB nacional.
Minas Gerais, com participação de 9%; Paraná, com fatia de 6,1% e Rio Grande do Sul, com participação de 5,9% vêm em seguida.
Em contrapartida, o Mato Grosso teve o maior acréscimo de participação (1,2 p.p., para 2,5%) em 20 anos, seguido por Santa Catarina, (0,9 p.p., para 4,6%) e Minas Gerais (0,7 p.p., para 9%).
Ao falar sobre mudanças no ranking dos Estados, entre 2021 e 2022, o IBGE detalhou que sete estados trocaram de posição no ranking de participação relativa.
O Rio Grande do Sul caiu, da quarta para a quinta posição, trocando de posição com o Paraná. Esse movimento foi observado algumas vezes ao longo da série, informou o IBGE.
O Pará caiu da décima para a 12ª posição, enquanto Mato Grosso e Pernambuco avançaram uma posição cada, mesmo com perda de participação, e passaram a ocupar a décima e 11ª posições; respectivamente.
Tocantins e Sergipe trocaram de posições, e passaram a ocupar a 23ª e 24ª posições respectivamente, pois, apesar de registrarem a mesma participação até a primeira decimal, houve ganho de participação de Tocantins, detalhou o instituto.
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