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ENTRETENIMENTO Domingo, 16 de Fevereiro de 2020, 11:20 - A | A

Domingo, 16 de Fevereiro de 2020, 11h:20 - A | A

CARREIRA

Alok sobre carreira: "O que mais me orgulho de ter conquistado é a admiração dos outros"

Revista Quem

Reprodução

Alok

 

Conhecido por animar as principais festas eletrônicas do mundo, Alok quer inovar no Carnaval 2020. O DJ, que faz sua estreia no Carnaval de rua de São Paulo, levará para a Avenida Brigadeiro Faria Lima, às 14h do próximo domingo (16), uma nova roupagem de seu trio elétrico, que terá uma estrutura de palco. Para Quem, o goiano falou sobre a expectativa para a folia deste ano.

 

"O carnaval de São Paulo está crescendo e ter a oportunidade de levar a música eletrônica para as ruas é sensacional. Vou fazer da Faria Lima um palco de um festival de música eletrônica. Só estar em um trio já representa uma narrativa diferente do meu trabalho, mas neste ano estamos com estrutura e cenografia bem diferentes, que transformam o trio em um palco", almeja ele, que terá uma lista extensa de convidados como Liu, Cat Dealers, Chapeleiro, Sevenn, Vini Vici, Illusionize, Almanac, Claudinho Brasil.

 

Alok também contará com as participações especiais de seus pais, Ekanta e Swarup, que atuam há mais de 20 anos na música eletrônica, e de seu irmão gêmeo, o DJ Bhaskar. Aos 28 anos, ele relembra como foi ser criado pais que não tinham rotina por causa do trabalho na noite. "Fui criado no meio hippie, de forma informal. Quando eu estava acordando para ir para a escola, meus pais estavam indo dormir. Mas ter essa realidade diferente era natural para mim. Hoje é um grande provilégio poder dividir o palco com eles, que me motivam muito."

 

A criação livre ensinou Alok a respeitar os outros e as suas diferenças. O tema de seu trio elétrico, Liberte o Seu Melhor, é justamente sobre isso. "Minha essencia é muito livre graças à minha criação. Com esse tema Liberte o Seu Melhor, quero motivar as pessoas a curtirem o Carnaval com consciência, respeitando o espaço e o limite do outro e principalmente as mulheres, sem o assédio. Quero que seja um Carnaval de festa, mas de paz", explica ele, que ainda se apresenta pelo terceiro Carnaval consecutivo no Circuito Dodô de Salvador.

 

"O que mais me orgulho de ter conquistado é a admiração dos outros como pessoa. Muitos fãs falam que curtem o Alok não só pela música, mas pelo que ele é. Isso me motiva muito. Tive várias referências na minha carreira, mas que hoje não são mais espelho. Hoje, me espelho em Chico Xavier, porque ele foi muito humanitário."

 

Essa preocupação com o mundo são reflexos também da paternidade. Alok celebrou recentemente um mês de vida de seu primeiro filho como Romana Novais, o pequeno Ravi. "Essses sentimentos afloram mais após a paternidade. A paternidade influencia em tudo, na minha vida, no trabalho, me inspira a fazer música, me faz ser mais grato a tudo que os meus pais fizeram por mim e a valorizar ainda mais a mulher", afirma.  

 

Qual a sua aposta para o Carnaval deste ano?

 

Tem a The Book is on The Table, que é uma releitura de um clássico que marcou a minha infância. É uma música muito divertida, que tem tudo a ver com esse momento. Também lanço no dia 21 Symphonia, que combina o eletrônico com o funk e Free My Mind, uma parceria com Rooftime e Dubdogz.

 

Este ano é o seu primeiro Carnaval como pai. Você tem os horários de trabalho diferentes dos outros pais. Como tem sido conciliar a agenda com a paternidade? É mais fácil?

Estou muito mais caseiro agora. Consegui tirar um tempo de licença quando o Ravi nasceu, que foi logo depois daquela turbulência que foi o verão. Agora volto com tudo para o Carnaval. E em março, vou conseguir curtir um pouco mais a família, já que cancelei a minha turnê pela China por causa do vírus Corona.

 

Qual foi o momento mais emocionante até agora como pai?

 

O mais emocionante foi o nascimento. Foi muito chocante, parecia que eu estava em transe.

 

Como você tem se saído com as tarefas como pai? Se atrapalhou em alguma coisa?

 

Acho que o pai aprende muito na hora. O instinto desperta no momento que o filho nasce. Eu nunca tinha conseguido pegar uma criança no colo antes, mas o Ravi peguei de primeira.

 

O que gosta de fazer no seu tempo livro?

 

Gosto de ficar no estúdio produzindo ou jogando vídeo game. Tenho até um personagem no game Free Fire. É muito emocionante ter um personagem em algo que a gente gosta tanto. Também vejo filmes e viajo, o que acaba me inspirando no meu trabalho.

 

Você um dia imaginou que chegaria tão longe como DJ?

 

Nunca pensei! A gente sonha, mas quando começa a ver as coisas se realizando é muito louco, muito mágico. Digo que não existe fórmula para o sucesso. Acredito muito na conspiração do universo, em estar conectado com Deus... Quando a gente tenta levar o bem e o amor ao coletivo, as coisas vão fluindo.

 

Quais são seus sonhos para esse ano?

 

Já tenho tudo traçado para esse ano, vamos fazer turnê pela Europa e lançar muitas músicas novas, no mínimo uma por mês. Agora estamos traçando os planos de 2021.

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