A gravação de um filme terminou em tragédia, no bairro Cosme de Faria, em Salvador, na Bahia. Dois atores, que usavam réplica de armas de fogo, foram confundidos com criminosos e acabaram sendo alvejados por policiais. De acordo com a Polícia Militar, as armas que estavam sendo utilizadas não tinham a devida identificação em coloração laranja, aspecto que é apontado pela legislação vigente ao se tratar de réplicas. As autoridades também não haviam sido informadas das filmagens pelo grupo Fatos de Favela, responsável pelo audiovisual.
Os baleados foram encaminhados para o Hospital Geral do Estado (HGE) e não se sabe o atual quadro de saúde de ambos. Os tiros atingiram o rosto e a região das nádegas.
Tão logo foram acionados e chegaram para efetuar o resgate, outros policiais militares se depararam com cerca de dez homens armados. Houve troca de tiros e um homem acabou detido. Com ele, foram encontradas 25 réplicas de armas, como pistolas, submetralhadoras, fuzis e carregadores, bem com um rádio comunicador. O arsenal de armas falsas foi levado para a delegacia.
Em entrevista à TV Globo, Rodrigo Batista, diretor do Fatos de Favela, explicou o ocorrido. "Não estou aqui para julgar os atores e os policiais. Os policiais não tiveram culpa, foi um desacerto da gente. Infelizmente fomos guardar as armas airsoft em um local que era passagem, faltou atenção nossa."
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