Um dos maiores nomes da música sertaneja atual, a cantora Marília Mendonça, de 22 anos, é também símbolo de uma vertente que ganhou força em 2016: o "feminejo".
Além dela, compõem tal cena musical cantoras como Naiara Azevedo, Maiara & Maraisa e Simone & Simaria -em suas letras, falam sobre pegação, bebedeira, traição e amor, sempre sob o ponto de vista feminino.
Para Marília, esse movimento demorou para estourar porque não se sabia "o que dizer para conquistar as mulheres". "Não [queríamos] ser aquela boneca em cima do palco, mas falar mesmo o que tem para falar e não se comportar como a 'bela, recatada e do lar'", disse a cantora em referência a expressão usada pela revista "Veja" em perfil sobre a primeira-dama, Marcela Temer.
A declaração foi dada a Tatá Werneck, 34, que comanda o "Lady Night", cujo último programa da temporada vai ao ar nesta segunda (6), no Multishow. "A gente conversa com as mulheres como se fôssemos amigas, e não rivais", completou a artista.
Durante a entrevista, Marília também falou sobre o começo da carreira e a inspiração para suas músicas. "Tudo na minha vida foi precoce, né? Meu primeiro chifre foi com 12 anos de idade", disse a cantora que afirmou ter mais de 300 composições. "Chifre?", questionou Tatá, incrédula, sobre a revelação da traição. "Eu namorava de pegar na mão, mas era um menino mais velho", respondeu Marília.
A cantora ainda falou sobre a experiência de ser fotografada apenas de lingerie para o lançamento de sua linha de peças plus size. "Não quero que isso seja uma coisa que puxa a carreira da Marília Mendonça. Quero enfiar na cabeça das pessoas que estou aqui para fazer música. Eu não trabalho com imagem, eu trabalho com a minha voz", afirmou. Com informações da Folhapress.
CLIQUE AQUI e faça parte do nosso grupo para receber as últimas do Noticia Max.
0 Comentários