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INTERNACIONAL Segunda-feira, 25 de Outubro de 2021, 09:39 - A | A

Segunda-feira, 25 de Outubro de 2021, 09h:39 - A | A

150 CIVIS

Arqueólogos encontram vala comum com restos mortais da guerra espanhola

Logo após a tentativa de golpe de Estado que desencadeou a Guerra Civil Espanhola, um grupo de falangistas matou centenas de pessoas na cidade de Belchite

G1

Foram encontrados restos mortais de cerca de 150 pessoas assassinadas durante a Guerra Civil Espanhola em uma vala comum na cidade de Belchite, de acordo com uma reportagem publicada nesta segunda-feira (25) pelo “El País”.

Segundo o jornal, calcula-se que há restos de cerca de outras 200 perto dessa vala.

A maioria dos esqueletos tem orifícios de bala no crânio. Uma parte está de mãos e pés amarrados atrás das costas.

Os assassinatos de civis ocorreram em 20 de julho de 1936 e são atribuídos à Falange, um grupo espanhol inspirado nos fascistas que iria aderir às forças do general Francisco Franco.

Em julho de 1936, houve uma tentativa de golpe militar na Espanha. No entanto, o governo conseguiu manter o controle de parte do país. Começou, então, a guerra civil que durou até 1939.

Belchite, uma cidade pequena perto de Zaragoza, era governada por um prefeito socialista em 1936. Os homicídios em massa de civis ocorreram logo após a tentativa de golpe de Estado em julho de 1936.

As milícias da Falange depuseram o prefeito, que morreu em uma prisão, e depois executaram civis em massa.

Um ano depois, já durante a guerra civil, os republicanos atacaram a cidade que havia sido tomada pelos falangistas. Depois de 13 dias de lutas, eles conseguiram conquistar Belchite.

Depois da guerra, o ditador Franco decidiu que não iriam reformar a cidade, mas, sim, construir uma nova ocupação ao lado.

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