Um ataque aéreo de Israel contra o Hezbollah atingiu uma estrada que liga o Líbano à Síria.
A cratera foi aberta em uma das rotas de fuga da população libanesa, que tenta escapar das bombas israelenses. O ataque interrompeu a principal passagem na fronteira com a Síria. Israel afirma que a estrada estava sendo usada pelo Hezbollah para transportar equipamento militar e armas.
Nos últimos dez dias, mais de 300 mil pessoas fugiram do Líbano para o território sírio. Em Beirute, moradores acordaram diante de mais destruição nos subúrbios da capital libanesa. O resultado de um ataque na noite anterior, perto do aeroporto.
Segundo um site de notícias israelense, dezenas de toneladas de explosivos foram lançadas por aviões. O objetivo era atingir um bunker descrito como o quartel-general da inteligência do Hezbollah. Fontes do governo de Israel revelaram à imprensa internacional que o alvo era Hashem Safi Al Din, provável sucessor do chefe do grupo extremista, Hassan Nasrallah, morto na sexta-feira (27).
No Irã, uma cerimônia celebrou Nasrallah. Pela primeira vez em quase cinco anos, foi o líder supremo a fazer o sermão durante as orações da sexta-feira.
O aiatolá Ali Khamenei classificou como legítimo o ataque iraniano contra Israel na terça-feira (1º), quando o regime lançou quase 200 mísseis. Khamenei ameaçou fazer mais ataques.
O presidente americano, Joe Biden, disse nesta sexta-feira (5) que os Estados Unidos estão avaliando novas sanções contra Teerã. Segundo Biden, Israel ainda não decidiu como vai retaliar. Ele declarou que os israelenses deveriam considerar alternativas para não atingir campos de petróleo iranianos.
Nesta sexta-feira (4), o ministro de Relações Exteriores do Irã chegou a Beirute e disse que a presença dele na capital libanesa era uma manifestação de apoio ao Hezbollah e ao Líbano. Abbas Araghchi pediu um cessar-fogo toda a região.
Também nesta sexta-feira (4), o Hezbollah continuou os ataques a Israel, disparando 180 foguetes na direção do país.
O Exército israelense fez novas operações no sul do Líbano e ordenou que moradores de outros 35 vilarejos saiam de casa. De acordo com as Forças Armadas, a ofensiva terrestre que começou há quatro dias já matou 250 extremistas do Hezbollah. O governo libanês declarou que o número de mortos em ataques israelenses desde 2023, passou de 2 mil.
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