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26 de Setembro de 2024

OPINIÃO Quarta-feira, 12 de Julho de 2023, 12:00 - A | A

Quarta-feira, 12 de Julho de 2023, 12h:00 - A | A

MARCELO PORTOCARRERO

Agindo miseravelmente

Estou cansado de me posicionar e ver que poucos o fazem

MARCELO PORTOCARRERO

A cada revés perco um pouco do pique. Estou cansado de me posicionar e ver que poucos o fazem. De resto, a permanência em cima do muro é postura daqueles que lá sempre estiveram e dos que ficam nas arquibancadas da vida, para receberem seus pães com mortadela e, sem se importarem, permanecem contribuindo para que sejamos conduzidos ao abismo do absolutismo.

“A vida é curta, entretanto, longo e imprevisível é o legado que, a continuarem nessa posição, vão deixar aos seus e aos nossos filhos e netos”.

Razão pela qual, a gente fica lendo, mesmo ouvindo, aqueles que fingem analisar as questões somente sob o ponto de vista cru das disputas políticas, ou seja, qual ideologia ganhou ou perdeu, a principio alegando equidistância, depois, nem tanto.

É a turma do “farinha pouca, meu pirão primeiro”, do “o que é que eu vou ganhar com isso”, e tantas outras frases verdadeiras sobre intenções ocultas, que daria para escrever um livro, o livro das sem-vergonhices.

 

Então, quando me deparo com esse tipo de pensamento em gente que conheço, sempre me decepciono e faço, intimamente, a mesma pergunta: – Onde acham que isso vai parar?

Para mim, fica claro que esses são os que sempre ficam nas janelas esperando as bandas passarem, para depois se infiltrarem no cordão dos puxa-sacos de quem ganhou, torcendo para que ninguém veja, ninguém saiba, se é que se importam com isso.

São o que sempre foram, párias dos acontecimentos, porque nas horas decisivas sempre estão ausentes,…esperando,…esperando,… que outros façam o que precisa ser feito para, só depois, mostrarem suas caras.

Certo é, que não falo dos MANÉS, me refiro aos que permanecem na obscuridade do cochicho ao pé do ouvido a vida inteira, são natimortos, no que se refere a expressarem publicamente suas opiniões sobre questões políticas. Questões estas, que não se restringem a quem ganhou ou perdeu e sim a o que ganhamos ou perdemos.

Quem continua a agir dessa maneira, acha que “tudo voltará a ser como dantes no quartel de Abrantes” e assim vão, vivendo do luxo que ainda ostentam, mesmo agindo miseravelmente.

Marcelo Augusto Portocarrero é engenheiro civil.

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