Cuiabá, 23 de Julho de 2024
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23 de Julho de 2024

POLÍCIA Quinta-feira, 16 de Maio de 2024, 14:13 - A | A

Quinta-feira, 16 de Maio de 2024, 14h:13 - A | A

Operação Diaphthora

Delegado acusado de esquema criminoso ganha HC, mas cumprirá cautelares

Apesar da soltura, ele terá que cumprir oito medidas cautelares, incluindo o monitoramento eletrônico, a suspensão da posse/porte de arma de fogo e a proibição de acessar delegacias da região Norte do estado

A Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) concedeu habeas corpus ao delegado Geordan Fontenelle, preso na Operação Diaphthora, acusado de participação em um esquema criminoso de solicitações de vantagens indevidas na Delegacia de Peixoto de Azevedo (673 km de Cuiabá).

Apesar da soltura, ele terá que cumprir oito medidas cautelares, incluindo o monitoramento eletrônico, a suspensão da posse/porte de arma de fogo e a proibição de acessar delegacias da região Norte do estado.

Além do afastamento das funções de delegado e da proibição de porte de arma de fogo, foi determinado o comparecimento a todos os atos judiciais, além de periodicamente no prazo e nas condições a serem fixadas na origem, para fins de informar e justificar suas atividades; proibição de qualquer contato com as testemunhas, vítimas, corréus e demais envolvidos na investigação e proibição de acesso à Delegacia de Peixoto de Azevedo, Matupá e de outras da região norte do Estado, assim como em manter contato com seus servidores policiais e outros que ali trabalhem.

Geordan também está proibido de manter contato com testemunhas, vítimas ou corréus, fica obrigado a comparecer a todos os atos judiciais e informar e justificar mensalmente suas atividades, além de ficar proibido de se ausentar da Comarca.

O delegado que atua em Peixoto de Azevedo teria atuado, juntamente com um investigador, favorecendo andamentos de procedimentos criminais, assim como na liberação de veículos e na realocação de presos na unidade. Eles teriam, por exemplo, lucrado R$ 9 mil com um pagamento de fiança e teriam cobrado R$ 15 mil para liberar um veículo objeto de um golpe.

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