O Governo de Mato Grosso informa que está investigando a origem dos ataques a dois ônibus do sistema de transporte coletivo ocorridos na noite desta sexta-feira (10.06), em Cuiabá. Informa ainda que o policiamento na capital e em Várzea Grande foi reforçado em função dos ataques e que este reforço do policiamento será estendido durante todo o fim de semana.
A polícia investiga se os ataques seriam uma retaliação às consequências da greve dos servidores do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen-MT), que provocou a interrupção das visitas nos presídios e do banho de sol dos detentos. Desde o começo da semana, familiares dos detentos estão alertando para uma possível rebelião e chegaram a bloquear o tráfego em uma rodovia para reivindicar o retorno das atividades nos presídios.
Pelo menos seis ônibus teriam atacados no início da noite desta sexta-feira em Cuiabá. A ordem para os ataques teriam partido do presídio, em retaliação à greve dos agentes prisionais, que estaria impedindo as visitas.
Um agente também teria sido vítima de criminosos na Avenida dos Trabalhadores, tendo o carro metralhado e vindo a óbito.
A inteligência da Polícia confirmou conversas de presos com “aliados” do crime que estão liberados. Eles dariam ordens para ataques tanto em Cuiabá, como em Várzea Grande.
“É para destruir a cidade gurizada. Pro bagulho ficar louco”, diz um áudio que está sendo divulgado pelo aplicativo WhatsApp.
Outro áudio cita vários bairros de Cuiabá e Várzea Grande e ordena vários ataques na região, inclusive a ônibus. “É pra botar o bagulho no vermelho entendeu, tacar fogo nos ônibus. A voz veio da torre entendeu, nós estamos sendo oprimidos aqui entendeu. Aquele que não somar, é bom se jogar já”, afirma.
A MTU também suspendeu a circulação dos ônibus, alegando garantir a segurança dos seus trabalhadores.
A recomendação da Polícia Civil é que os cidadãos evitem sair às ruas para não serem pegos no fogo cruzado. Inicialmente, nenhum facção foi responsabilizada pelos ataques.
O delegado-geral da Polícia Civil, Adriano Peralta, explicou posteriormente, em um áudio no WhatsApp.
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