A Polícia Federal está procurando a funcionária da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Juliana Cruz. Ela teria embarcado em uma suposta viagem à Síria, porém não retornou para o Brasil
Na última quarta-feira (29), os familiares de Juliana registraram um boletim de ocorrência após a jovem não retornar como era esperado.
A viagem da jovem para Síria aconteceu em novembro deste ano para encontrar com o homem que conheceu pela internet, Sheraz Re (nome usado no Facebook).
Ela está de férias da associação onde trabalha, porém deverá retornar na próxima semana.
Em outubro deste ano, em uma postagem no Facebook, a auxiliar administrativa colocou uma self feita no carro e o sírio comentou em português: "Não devemos nos render", escreveu ele.
A Polícia Federal afirmou que estão sendo realizados contatos com as embaixadas brasileiras em vários países do Oriente Médio, no entorno da Síria.
Porém, informações mais aprofundadas não estão sendo liberada pela Polícia, que, segundo eles, como as investigações ainda estão sendo realizadas, a divulgação de algumas informações podem atrapalhar o curso da busca.
O delegado Murilo Almeida Gimenes, do Núcleo de Inteligência da Polícia Federal, é o responsável pelas investigações.
Juliana fez um “check in” no dia 14 de novembro, às 3h30 [ horário de Cuiabá] no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
E no mesmo dia, às 8h54, a garota fez outro "check in" que estava saindo com destino a Istambul, maior cidade da Turquia. Lá, possivelmente faria uma conexão e iria para a Síria.
Segundo a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), onde Juliana trabalha, o notebook utilizado pela jovem foi cedido para a Polícia Federal para auxiliar as investigações. Na nota divulgada pela imprensa, a AMM disse que “está auxiliando a polícia, com as poucas informações que detém sobre o caso”.
“A diretoria e os funcionários da Associação Mato-grossense dos Municípios estão sensibilizados com o ocorrido com a funcionária Juliana Cruz e são solidários com toda a família neste momento de muita preocupação e angústia”, diz a associação em nota.
E completa: “A AMM se solidariza com a situação, mas ressalta que em período de férias os funcionários têm liberdade para viajar para onde quiserem, pois se trata de uma decisão pessoal e particular. Porém, anseia que o caso seja esclarecido o mais breve possível na esperança de que a funcionária retorne ao País, bem como aos quadros funcionais da instituição”.
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