O deputado estadual Dilmar Dal Bosco, denunciado em ação proveniente da Operação Rota Final, ofertou um imóvel no valor de R$ 7,8 milhões à Justiça como garantia ao processo que o investiga por participar de um esquema para embaraçar a licitação do transporte intermunicipal em Mato Grosso.

O valor é superior ao requisitado pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT). A estratégia é oferecer o bem como forma de garantir recursos para o ressarcimento dos cofres em caso de condenação futura no processo.

Na peça inicial, o MPMT pediu o bloqueio de mais de R$ 32 milhões de todos os 13 acusados. Em relação aos bens de Dilmar Dal Bosco, o pedido foi de R$ 5,1 milhões. Em petição juntada nesta quarta-feira (26), a defesa do parlamentar se adiantou e ofereceu imóvel de maior valor sob a justificativa de 'demonstrar sua nítida intenção em esclarecer os fatos e provar sua inocência'. Ainda não há nenhuma decisão judicial sobre o caso.

No requerimento, a defesa de Dilmar disse que ele tomou conhecimento da ação por meio da imprensa.

Ressaltou que ele ainda não foi formalmente citado ou intimado para se manifestar nos autos.

“No entanto na remota hipótese de deferimento da limar de bloqueio de bens e face do Requerido Dilmar Dal Bosco, o Requerido como prova de sua boa - fé e intenção em provar sua inocência e não fugir do processo, oferece a este juízo um bem imóvel de sua propriedade que tem valor avaliado em mais de R $ 7.835.000,00”, diz trecho do requerimento.

O imóvel oferecido fica na região rural do município de Campos de Júlio (603 km de Cuiabá). A propriedade é nomeada de 'Fazenda Carlito' e conta com área total de 2.577,4931 hectares.

CLIQUE AQUI e faça parte do nosso grupo para receber as últimas do Noticia Max.