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POLÍTICA & PODER Quinta-feira, 06 de Maio de 2021, 09:26 - A | A

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INVESTIGAÇÃO

Dr. Luiz Fernando pleiteia relatoria da CPI dos Medicamentos

Único médico e representante da Saúde da Câmara Municipal coloca nome à disposição para ser relator da CPI dos medicamentos

Assessoria

O vereador Dr. Luiz Fernando (Republicanos), único médico e representante da Saúde na Câmara Municipal de Cuiabá, protocolou na manhã de quarta-feira (4), na Presidência da Casa, um documento onde apresenta seu nome para ser relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos medicamentos vencidos encontrados no Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá.

O autor da CPI é o vereador Lilo Pinheiro (PDT), que deverá presidir a Comissão.

Com 13 assinaturas, a CPI foi instaurada e uma reunião entre o Colégio de Líderes deverá definir os membros.

Nós protocolamos esse documento porque eu sou o único representante da Saúde

No requerimento, a CPI investigará por 120 dias toda a situação sobre "aquisição, armazenamento e distribuição de medicamentos e insumos realizados pela Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá".

“Nós protocolamos esse documento porque eu sou o único representante da Saúde e coloquei meu nome à disposição, pois o assunto é sério e não posso me isentar. Precisamos saber a quantidade de medicamentos vencidos, apurar se tinha empresa terceirizada, contratos, logística, distribuição, pagamento e gerenciamento”, disse.
O vereador já havia sido convidado por alguns colegas de Parlamento para ser relator da CPI, já que atua há pelo menos 20 anos na área da Saúde e conhece a realidade do sistema.

“Analisei e quero participar. Preciso estar dentro da situação e vou ser imparcial em prol da sociedade e, por isso, protocolei também em alguns gabinetes para pedir apoio dos nobres vereadores”, finalizou.

Caso
Entre as medicações estão insumos destinados a intubação de pacientes nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) que não foram enviados aos hospitais e unidades de Saúde da Capital. Entre os remédios vencidos estava o AmBisome, antifúngico que custa mais de R$ 20 mil.

Reprodução

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