O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, determinou o arquivamento de uma investigação contra o governador Pedro Taques (PSDB) por possível prática de caixa 2. A denúncia consta na delação premiada do ex-secretário de Fazenda do Estado. Fux acolheu o pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) que considerou o caso como "cogitação"
"Arquivamento do Termo de Declaração nº 45 (Anexo XLV) e documentação correlatada (Fls. 1534 e 1538) uma vez que os fatos narrados são manifestamente atípicos, pois o eventual delito de falsidade ideológíca ("caixa-dois") (CE, art. 350), não ultrapassou a fase de cogitação", disse o procurador Rodrigo Janot em seu pedido e que foi acatado por Fux no dia 29 de maio deste ano.
O ex-secretário na delação frisa que durante a campanha eleitoral de 2014, foi procurado pelo empresário e coordenador financeiro de campanha de Taques, Alan Malouf, propondo uma reunião entre o então senador e candidato ao governo Pedro Taques, com o então governador peemedebista.
O ex-titular da Sefaz frisa que Taques e o ex-governador se reuniram no apartamento de Malouf, no bairro Santa Rosa, em Cuiabá, ocasião em que o ex-governador teria se comprometido a colaborar financeiramente com R$ 5 milhões com a campanha do atual governador, que teria recusado a proposta. Com base nos fatos narrado, Luiz Fux decidiu que não havia necessidade de dar continuidade às investigações. “Os fatos narrados são manifestamente atípicos, pois o eventual delito de falsidade ideológíca, caixa-dois, não ultrapassou a fase de cogitação", explicou o magistrado.
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