A Procuradoria Geral da República não irá abrir nenhum procedimento de investigação contra o governador do Estado, Pedro Taques (PSDB), nem em relação ao deputado federal Nilson Leitão (PSDB), que foram citados na delação premiada do empresário Giovani Guizardi, da Dínamo Construtora.
O proprietário da Dínamo Construtora declarou ao MPE ser operador de um esquema criado para desviar dinheiro de reformas e construção de escolas públicas a fim de quitar dívidas de R$ 10 milhões do "caixa 2" da campanha eleitoral do governador Pedro Taques (PSDB) de 2014. O deputado federal Nilson Leitão (PSDB) e o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) seriam membros do núcleo do esquema, segundo o delator.
A delação foi enviada à Procuradoria-Geral da República em razão de os dois políticos possuir foro privilegiado e só podem ser investigados neste órgão.
Apesar da decisão, caso as investigações se aprofundem e surjam indícios contra os tucanos, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot poderá reanalisar a questão e determinar a abertura de um inquérito.
Isso porque, conforme as informações, a PGR já teria recebido outros três encaminhamentos relativos a depoimentos de outros delatores que também teriam citado os nomes de Pedro Taques e de Nilson Leitão. Um desses delatores seria o ex-secretário Permínio Pinto.
Nesta hipótese, a possível investigação tramitaria em órgãos distintos: Taques seria alvo de inquérito no Superior Tribunal de Justiça e Leitão no Supremo Tribunal Federal.
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