A pecuária no Brasil é um setor bilionário, com projeção de PIB de R$ 801 bilhões em 2024, segundo o Cepea/USP. Apesar desse potencial econômico, os custos com saúde animal representam apenas 0,4% dos gastos dos pecuaristas, conforme levantamento do Sindan. Vacinas como as contra raiva, brucelose e doenças clostridiais custam menos de R$ 6 por dose, tornando-se um investimento acessível e estratégico para evitar perdas financeiras.
Por exemplo, a vacinação contra raiva custa entre R$ 1 e R$ 1,20 por dose, e para um rebanho de 100 bovinos, o gasto inicial no primeiro ano é de apenas R$ 300. Já a vacina contra brucelose, obrigatória para fêmeas de 3 a 8 meses, tem um custo entre R$ 4 e R$ 6 por dose. Produtos antiparasitários, com média de quatro aplicações anuais, somam R$ 9 por animal ao ano.
O vice-presidente do Sindan, Emílio Salani, destaca que vacinas funcionam como um “seguro” acessível para proteger a produtividade e o bem-estar dos animais. Com custo anual estimado em R$ 20 por cabeça, considerando vacinas e antiparasitários, a prevenção garante sustentabilidade e minimiza riscos econômicos. Com um rebanho de 238,6 milhões de cabeças em 2023, segundo o IBGE, o Brasil mostra que a saúde animal é um pilar essencial para a competitividade do setor pecuário, impulsionando a produtividade e reduzindo prejuízos causados por doenças e parasitas.
“Em um cenário onde um produtor tem um rebanho de 100 bovinos, o gasto com vacinas e antiparasitários representaria uma fração minúscula dos custos anuais de operação. É essencial que a indústria veterinária seja valorizada em meio aos grandes produtores", conclui.
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