De acordo com informações da TF Agroeconômica, os contratos futuros de milho encerraram a segunda-feira com variações mistas na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3). Enquanto os vencimentos mais curtos seguiram o mercado de Chicago e o comportamento do dólar, os contratos mais longos apresentaram leves ajustes negativos. Segundo o Cepea, a liquidez no mercado spot brasileiro segue limitada pela disparidade entre os preços oferecidos pelos demandantes, com baixa intenção de compra, e os valores pedidos pelos vendedores.
No mercado interno, as regiões consumidoras registraram quedas de preços, enquanto as áreas ofertantes mantiveram valores mais firmes. No campo, o desenvolvimento das lavouras da safra de verão tem sido considerado satisfatório na maioria das regiões produtoras, o que aumenta a expectativa para uma produção de qualidade e em boa quantidade em 2025.
Nos fechamentos da B3, o vencimento janeiro/25 registrou alta de R$ 0,11 no dia, encerrando a R$ 73,40, mas acumulando queda semanal de R$ 0,60. Já o contrato março/25 subiu R$ 0,06 no dia, fechando a R$ 72,84, com baixa semanal de R$ 0,32. Por outro lado, o vencimento maio/25 caiu R$ 0,14 no dia, encerrando a R$ 71,96, com perda semanal de R$ 0,57. Esse cenário reflete o momento típico de fim de ano, com negociações pontuais e baixa liquidez no mercado brasileiro. O foco agora está no desenvolvimento das lavouras e nas expectativas para o próximo ciclo agrícola.
Em Chicago, o milho fechou em alta com a decisão do governo do México. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão,fechou em alta de 0,34 % ou $ 1,50 cents/bushel a $ 447,75. A cotação para maio, fechou em alta de 0,39 % ou $ 1,75 cents/bushel a $ 453,50”, conclui.
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