O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) já consultou aliados, líderes e a cúpula do partido sobre a possibilidade de assumir um ministério do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A bancada do PP tem dito nos bastidores que vai trabalhar pelo nome de Lira em uma pasta. Entre as possibilidades, estão os ministérios da Saúde e da Agricultura.
No Palácio do Planalto, dois nomes são tidos como praticamente certos para ocuparem ministérios: os atuais presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que deixam os cargos esta semana, com as eleições no sábado (1°).
No caso de Lira, interlocutores do Planalto afirmam que falta, ainda, o compromisso com o apoio ao atual governo na eleição de 2026. Até o momento, ele não foi chamado para tratar oficialmente sobre o assunto.
Na avaliação de aliados, Lira chefiar um ministério evitaria que retornasse à “planície”, além de blindá-lo de investigações que pairam sobre ele.
A mais recente foi o inquérito aberto por determinação do ministro do STF Flávio Dino para investigar supostas manobras capitaneadas pelo atual presidente da Câmara relacionadas aos R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão. Lideranças avaliam que seria mais difícil Dino avançar e prejudicar Lira estando em um ministério — já que faria o governo sangrar.
Com as possíveis “ofertas” de ministérios aos atuais presidentes da Câmara e do Senado, Lula pretende conquistar apoio não apenas em 2026, mas consolidar uma base dentro do Congresso Nacional nos próximos dois anos.
Ainda que Arthur Lira feche o compromisso de apoio em 2026 com o governo e chefie uma pasta, a cúpula do PP já sinalizou que não há possibilidade de qualquer apoio oficial do partido à Lula, além de Lira, que esteve na oposição ao atual governo nas eleições anteriores, esbarrar nos seus principais opositores em seu estado: os Calheiros.
CLIQUE AQUI e faça parte do nosso grupo para receber as últimas do Noticia Max.
0 Comentários