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22 de Julho de 2024

BRASIL Quinta-feira, 17 de Agosto de 2023, 07:58 - A | A

Quinta-feira, 17 de Agosto de 2023, 07h:58 - A | A

operação Lesa Pátria

Atos golpistas: PF prende 8 por elo com "Festa da Selma"

PF faz buscas em cinco estados e DF e prende oito suspeitos de financiar atos golpistas

G1

 A Polícia Federal cumpre 16 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão preventiva nesta quinta-feira (17) em uma nova fase da operação Lesa Pátria. O foco, mais uma vez, são suspeitos de financiar os atos golpistas do dia 8 de janeiro.

Segundo a PF, há mandados em Goiás, Paraíba, Paraná, Santa Catarina, Bahia e no Distrito Federal. As ações foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Até as 7h10, 8 dos 10 alvos de prisão preventiva já tinham sido detidos – 2 no Distrito Federal, 2 em Goiás, 2 em Santa Catarina, 1 na Paraíba e 1 no Paraná. Os nomes dos alvos não tinham sido divulgados.

A TV Globo apurou que um dos presos é o pastor Dirlei Paiz, de Blumenau (SC). Em redes sociais, ele aparece em fotos ao lado de Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, e com placas pedindo "intervenção federal".

No Distrito Federal, a PF prendeu Isac Ferreira, que se apresenta em redes sociais como "gerente" e vende cursos.

Em pelo menos dois posts na rede social X (Twitter), ainda disponíveis, Isac usa o termo "Festa da Selma" em referência aos atos golpistas.

"Polícia Federal executando hoje mais mandados judiciais relativos às investigações sobre os atos golpistas perpetrados em 8 de janeiro. Justiça necessária para que atuem as funções repressivas e preventivas que o Direito Penal exerce", escreveu o ministro da Justiça, Flávio Dino, em uma rede social.

'Festa da Selma'
De acordo com a Polícia Federal, o grupo alvo dos mandados desta quinta é suspeito de ter fomentado o movimento violento chamado "Festa da Selma" – um codinome usado pelos golpistas para se referir aos atos terroristas.

 "O termo 'Festa da Selma' utilizado para convidar e organizar transporte para as invasões, além de compartilhar coordenadas e instruções detalhadas para a invasão aos prédios públicos", diz a PF.

"Recomendavam ainda não levar idosos e crianças, se preparar para enfrentar a polícia e defendiam, ainda, termos como guerra, ocupar o Congresso e derrubar o governo constituído", prossegue a descrição dos investigadores.

No dia 15 de janeiro – uma semana após os atos que depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso e a sede do STF –, o Fantástico mostrou que os extremistas usavam esse termo "Festa da Selma" em trocas de mensagens em grupos golpistas.

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