Cuiabá, 16 de Julho de 2024
Notícia Max
16 de Julho de 2024

POLÍCIA Terça-feira, 16 de Julho de 2024, 14:08 - A | A

Terça-feira, 16 de Julho de 2024, 14h:08 - A | A

OPERAÇÃO RAGNATELA

Gaeco denuncia 14 por lavagem de dinheiro em esquema do CV em casas noturnas

Se livraram da denúncia influenciadora digital Sthefany Xavier, o DJ Eveton Detona, Antitia Tatiane, Moura Ribeiro, Danilo Lima de Oliveira, Renan Diego dos Santos e Vinicius Pereira da Silva

Da Redação

Promotor de Justiça Adriano Roberto Alves, do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), apresentou denúncia contra 14 alvos da Operação Ragnatela, acusados de formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro através de casas noturnas na Região Metropolitana da Capital.

Foram denunciados na ação: Ana Cristina Brauna Freitas, 33 anos; Agner Luiz Pereira de Oliveira Soares, 37 anos; Clawilson Almeida Lacava, 41 anos; Elzyo Jardel Xavier Pires, 40 anos; Joanilson de Lima Oliveira, 41 anos; Joadir Alves Gonçalves, 36 anos; João Lennon Arruda de Souza, 34 anos; Kamilla Beretta Bertoni, 31 anos; Lauriano Silva Gomes da Cruz, 40 anos; Matheus Araujo Barbosa, 30 anos; Rafael Piaia Pael, 32 anos; Rodrigo de Souza Leal, 32 anos; Willian Aparecido da Costa Pereira, 40 anos; e Wilson Carlos da Costa, 44 anos.

Por outro lado, se livraram da denúncia influenciadora digital Sthefany Xavier, o DJ Eveton Detona, Antitia Tatiane, Moura Ribeiro, Danilo Lima de Oliveira, Renan Diego dos Santos e Vinicius Pereira da Silva. Apesar de reconhecer que todos têm ligação com a facção Comando Vermelho, o promotor afirma que não há provas o suficiente para denunciá-los.

“Embora seja evidente a ligação dos eventos realizados pelo Grupo G12 com a facção criminosa Comando Vermelho, para a lavagem de capitais oriundos de práticas ilícitas, não há, neste momento, conteúdo probatório suficiente a corroborar que os investigados tivessem pleno conhecimento do envolvimento da referida Facção Criminosa nos eventos produzidos”, justificou.

A operação foi deflagrada no dia 5 de junho deste ano em Cuiabá e revelou que o grupo criminoso comprou casas noturnas na Capital e as usava para lavar dinheiro por meio da realização de shows nacionais. Dezenas de ordens de prisão, busca e apreensão, bem como sequestro de bens foram expedidos pela Justiça.

As investigações também demonstraram reiteradas tentativas de articulação política dos faccionados, sobretudo junto à prefeitura de Cuiabá e à Câmara Municipal, no sentido de fornecerem vantagens às autoridades em troca de facilidades na realização dos eventos.

O promotor disse que a aquisição das casas noturnas e os eventos eram financiados com o dinheiro da venda de drogas. “Há uma organização criminosa com clara divisão de tarefas, ainda que informalmente, com o objetivo do cometimento dos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção, através da realização de shows em casas noturnas no município de Cuiabá”, considerou.

 

CLIQUE AQUI e faça parte do nosso grupo para receber as últimas do Noticia Max.

0 Comentários