Quatro curtas e um piloto de série, todos produzidos em Mato Grosso, serão lançados em uma exibição no Cine Teatro Cuiabá, a partir das 20h de sexta-feira (24). A entrada é gratuita. Segundo a organização, o evento mostra o trabalho de profissionais do audiovisual e cinema do estado.
As filmagens começaram em abril deste ano, com o curta-metragem “Aquele Disco da Gal”. Depois daí, em curto período de tempo de intervalo, os outros foram sendo produzidos. Os filmes trabalham temas diversos, desde a recriação de uma das mais famosas lendas urbanas da Cuiabá antiga, até abordagens sociais contemporâneas.
No total foram investidos R$ 650 mil no ‘Box de Curtas’, com a geração de 250 empregos diretos e cerca de 60 indiretos e um estímulo intenso a outros setores da cadeia produtiva, como o de serviços de hospedagem, alimentação e transporte para produtores, atores e equipe técnica.
Aproximadamente 180 figurantes e 30 atores profissionais atuaram nos cinco projetos e cada set de produção de filmes contou com mais de 40 técnicos em cinema. O corpo de produção e técnico foi de mais de 80%, formado por profissionais de Mato Grosso.
Três filmes do box: ‘Teodora quer Dançar’, ‘Juba’ e ‘A gente nasce só de mãe’, foram selecionados para o 12º Comunicurtas, um festival de cinema da Paraíba.
Filmes
O filme ‘Teodora Quer Dançar’, da roteirista Samantha Col Debella, foi baseado na lenda da mulher de máscara que aparecia nos bailes de carnaval do antigo Clube Feminino de Cuiabá.
No filme ‘A gente nasce só de mãe’, é contada a história de um dia na vida de Emylly, uma garota de 17 anos que vive com dois irmãos menores e o filho recém-nascido, em condições precárias na periferia da cidade.
Segundo os produtores, o filme fala de como a falta de estrutura familiar alimenta o ‘ciclo da miséria’.
O curta-metragem Juba, de Severino Neto e Rafael de Carvalho, é um ‘filme sensível’ que se concentra nos sonhos e dramas vividos por jovens artistas de rua. A série de ficção Ciranda discute questões de identidade de gênero e de orientação sexual. ‘Aquele Disco da Gal’ evidencia o que se altera em cada pessoa quando as mudanças da vida oferecem novos caminhos.
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