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feminicídio

Ex-PM vai a júri popular por morte de advogada em Cuiabá

Para o promotor do caso, Jorge Paulo Damante Pereira, o pedido de absolvição da defesa do ex-PM foi “descabido”

Da Redação

O juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, pronunciou o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, de 50 anos, que vai júri popular pelo assassinato da advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, de 48. O crime ocorreu em agosto do ano passado e chocou a comunidade cuiabana. O processo corre em segredo de Justiça.

Almir foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) pelos crimes de feminicídio, estupro, fraude processual e ocultação de cadáver. O processo ficou suspenso por oito meses, a pedido da defesa do assassino, que foi submetido a exame de insanidade mental, para testar a sua inimputabilidade. O exame foi realizado em 29 de janeiro e laudo pericial atestou que ele tinha capacidade de compreensão de seus atos na data do crime.

Para o promotor do caso, Jorge Paulo Damante Pereira, o pedido de absolvição foi “descabido”, demonstrando uma clara “tentativa de manipular o Poder Judiciário”.

Relembre o crime

A advogada foi encontrada morta no dia 13 de agosto de 2023 dentro do seu carro, no Parque das Águas, em Cuiabá. A vítima conheceu o ex-policial em um bar no bairro Verdão, conversaram e foram embora juntos para a casa dele.

Após o fato, os familiares não conseguiram mais contato com a advogada, que também não dormiu em casa. Preocupados com o paradeiro da vítima, o irmão dela acessou um aplicativo que indicou que o celular dela estaria no Parque das Águas. No local, o corpo foi encontrado dentro do seu veículo Jeep, no banco do passageiro, já sem vida, sendo encaminhada ao hospital.

No local, conforme as investigações, Cristiane teria se negado a ter relações sexuais com Almir, momento em que ele decidiu matá-la. Após uma sessão de espancamento, o assassino a asfixiou até a morte.

Ainda segundo as investigações, o ex-PM manteve o corpo da advogada em sua casa por cerca de 6 horas. Por volta de 8h30, ele saiu do imóvel no carro de Cristiane, e com a vítima dentro, ele foi até o Parque das Águas, onde abandonou o veículo.

 

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