A tenente do Corpo de Bombeiros Militar, Izadora Ledur, recebeu mais 2 meses de licença após passar por uma junta médica composta por 3 psiquiatras na segunda-feira (6). A oficial responde por crime de tortura que levou à morte o aluno Rodrigo Claro, 21, no dia 15 novembro do ano passado.
Desde março apresentando diversos atestados médicos por questões psicológicas, que estariam ligados a uma depressão profunda, Ledur obteve nova licença até o mês de janeiro de 2018, segundo a assessoria da corporação.
Nesta semana ela teve o nome excluído da lista de promoção de cargos, pela 3ª vez. De acordo com a Comissão de Promoções de Oficiais (CPO), a recusa se deve ao processo militar.
Ledur entrou automaticamente na lista por tempo de serviço e por ações positivas realizadas dentro da corporação. Ela se tornaria capitã, mas a CPO avaliou o caso e suspendeu a promoção da oficial, que responde a Inquérito Policial Militar (IPM), que investiga possíveis excessos durante os treinamentos na Lagoa Trevisan.
Segundo a assessoria da corporação, atualmente o procedimento se encontra suspenso devido às diversas licenças médicas apresentadas pela militar para tratamento de saúde, desde março.
Em agosto deste ano, Izadora Ledur passou a ré em processo que tramita na 7ª Vara Criminal de Cuiabá junto a outros 5 bombeiros. O Ministério Público Estadual (MPE) pede na ação penal a condenação por tortura seguida de morte e indenização aos danos causados, como o pagamento do tratamento da vítima, funeral e o luto da família.
Rodrigo Claro morreu após participar de treinamento e atividades aquáticas, pelo 16º Curso de Formação de Soldado Bombeiro do Estado de Mato Grosso.
A vítima teve hemorragia poucas horas depois de deixar o local, onde foi submetido a sessões de afogamento durante a travessia na lagoa, realizadas sob o comando da tenente. Cinco dias depois ele morreu.
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