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27 de Agosto de 2024

CIDADES Quinta-feira, 09 de Maio de 2024, 14:22 - A | A

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POSSUI TRANSTORNOS

Vídeo; estudante de 12 anos é agredido por ‘colegas’ em sala de aula

A vítima ainda advertida pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT)

Da Redação

Um estudante de 12 anos, diagnosticado com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e Transtorno do Opositor Desafiador (TOD), foi agredido dentro da sala de aula, por colegas de classe. O caso ocorreu na Escola Estadual Antônio Epaminondas, no bairro Lixeira, em Cuiabá, e a vítima ainda chegou a receber uma advertência depois de apanhar. Por meio de nota, a Secretaria de Educação (Seduc-MT), afirmou que é comum advertir alunos envolvidos em conflitos.
Entrevista a TV Centro América, nesta quinta-feira (09), Cristiane de Paula, a mãe do estudante, relatou "Eu já chorei muito, já estive muitas vezes emocionada ao ver meu filho apanhando. Numa sala de aula a gente espera ser acolhido e bateram nele".
O estudante foi agredido duas vezes. A primeira ocorreu no dia 1° de abril e a segunda no dia 16 de abril. Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que alguns colegas o "provocam". Em um momento, ele se deita no chão e leva alguns chutes e socos (assista no fim da matéria).
Depois do ocorrido, a mãe do menino recebeu uma advertência da coordenação escolar, em razão do filho "incomodar os colegas" e "entrar em confronto com outros meninos". Além disso, o documento diz que cabe aos pais a educação do filho. Já o relatório escolar diz que o estudante xinga, fala palavrões e não respeita ordens, o que deixou a família indignada.
A tia do menino, Viviane de Paula, registrou um boletim de ocorrência diante do caso. Além disso, levou o sobrinho para fazer um exame de corpo de delito e fez uma denúncia ao Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT). Depois da situação, a coordenação da escola entrou em contato com Viviane alegando que não tinha visto as imagens das câmeras de segurança e que "era para desconsiderar a situação que tinha sido um equívoco".
"Na segunda agressão (no dia 16 de abril), participamos de uma reunião com a Seduc e a gestão escolar. A coordenadora e a diretora (da escola) deixaram bem claro que não tem como garantir a segurança dele na escola", afirmou.
Já a mãe, Cristiane, contou que escolheu a escola Antônio Epaminondas por pensar que "tinha acolhimento".
"Estava escrito na faixa que seria integral. Esperava que a escola, com essa frase, tinha projetos e tinha acolhimento com alunos. Fiquei na expectativa que seria uma escola de acolhimento", disse.


Nota da Seduc
Em nota para a reportagem, a Seduc-MT afirmou que realizou todos os procedimentos para fazer o acolhimento do estudante e que o diagnóstico de TOD, não daria direito para um acompanhante exclusivo para o aluno. Mas, afirmou que o pedido para que o aluno tenha um professor apenas para fazer o acompanhamento, está em análise.
Já com relação a advertência, a pasta disse que é comum advertir alunos envolvidos em conflitos.

Veja o vídeo

 

 

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