Empresários das telecomunicações de Mato Grosso se reuniram com representantes da Energisa para reivindicar isonomia no tratamento dos contratos de compartilhamento de infraestrutura, tendo como base a resolução conjunta Aneel/Anatel nº 4, de 16.12.2014. A reunião aconteceu na sede da empresa, em Cuiabá, e foi intermediada pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Mato Grosso (Facmat). Uma próxima reunião vai acontecer em janeiro de 2018, com data a ser marcada.
Na oportunidade, a Energisa divulgou a tabela de preços praticada e foi identificada uma grande diferença nos preços atualmente pagos pelas empresas presentes na reunião. Ficou acordado que, desde que não haja redução no faturamento atual da Energisa, a tabela será aplicada ajustando a quantidade atual de postes para uma nova quantidade equivalente à fatura paga pelo provedor de serviços de Internet (ISP).
Segundo o presidente da Facmat, Jonas Alves, também ficou definido que a Energisa fará um estudo nos contratos vigentes em Mato Grosso e construirá, em parceria com a Federação, uma nova tabela de preços para apresentação na reunião de janeiro. “É importante que a Energisa equacione esses valores e traga isonomia para os provedores do estado. A conectividade é fundamental para o crescimento de Mato Grosso, ou seja, quanto mais acesso à internet, maior também a possibilidade de crescimento da economia”, destacou.
Nesse sentido, completou o presidente, para que a Internet seja disseminada a mais pessoas, a atuação dos ISPs é de extrema importância, “principalmente porque promove o desenvolvimento econômico de regiões distantes dos grandes centros ao levar conexão de qualidade, muitas vezes, por fibra óptica”, completou o presidente da Facmat.
Para o empresário Jorge Luiz Roscete, de Rondonópolis, a isonomia nos contratos permite novos investimentos das empresas de telecomunicações e a melhoria dos serviços em todo o estado. Já Sidiney Gonçalves Neto, de Sinop, diz que o importante é a globalização da informação, que está estagnada por falta de investimentos de grandes operadoras, “considerando que a Internet se tornou essencial na vida das pessoas”, frisou.
Conforme o empresário Leandro Kessler, de Colíder, o setor quer beneficiar todas as empresas, por isso a importância da intermediação da Facmat. “O custo do poste para a ampliação das redes de atendimento aos usuários dificulta a melhoria dos serviços prestados. Com a revisão dos valores todas as empresas serão atendidas, e não apenas uma ou outra”, explica.
Para Josivaldo Guedes Carrara, empresário de Nova Santa Helena, a isonomia nos contratos beneficia pequenos provedores e prestadores de serviços que têm vontade de investir em infraestrutura de fibra ótica, mas se depara com o alto custo dos alugueis dos postes. “O empresário acaba recuando com os investimentos e benfeitorias”, conclui.
Os empresários foram atendidos na Energisa pelo gerente Corporativo Financeiro e Administrativo de Contratos, Ronne Peterson Amaral, além de Bruno Mendonça Ribeiro, responsável pelos contratos, e Cindy Gomes, da área de relacionamento da empresa.
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