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ESPORTE Domingo, 19 de Janeiro de 2025, 09:39 - A | A

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têm o mesmo proprietário

Clube da Costa Rica cobra da Fifa exclusão de time mexicano do Mundial de Clubes

Regulamento da competição proíbe participação de duas equipes com mesmo proprietário, caso de León e Pachuca

Globo Esporte

A menos de cinco meses do início do Mundial de Clubes, a Fifa ainda não anunciou uma solução oficial para o caso de León e Pachuca, os dois times mexicanos que têm o mesmo proprietário, situação que fere o regulamento da competição. Por isso, a Alajuelense, da Costa Rica, fez esta semana um pedido formal de esclarecimento à Fifa.

Curiosamente, o time costarriquenho não teria, em tese, direito a uma vaga no Mundial, mesmo em caso de exclusão de um dos mexicanos, já que é apenas o 44º colocado no ranking da Concacaf. Se houver uma substituição, o mais provável é que o América do México, segundo colocado no ranking, herde a vaga mexicana.

O León é um dos adversários do Flamengo no Grupo D, que também tem Chelsea e Esperánce de Tunis. O Pachuca está no Grupo H, com Al-Hial, RB Salzburg e Real Madrid.

Líder do ranking da Concacaf, o Columbus Crew não pode disputar o Mundial porque os Estados Unidos atingiram a cota de dois times na competição, com o Seattle Sounders e o Inter Miami - exceções são permitidas apenas em caso de países com mais de dois times campeões continentais nos últimos quatro anos, caso do Brasil, que terá Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo no Mundial, os vencedores da Copa Libertadores desde 2021.

No comunicado emitido na última quinta-feira, a Liga Deportiva Alajuelense (LDA) afirma que já fez uma queixa formal no dia 19 de novembro, e espera "respostas claras" da Fifa.

"A LDA solicita à Fifa que emita e comunique uma decisão antes do fim de janeiro de 2025. Esta decisão é crucial para garantir a integridade do torneio e proteger os direitos dos clubes participantes", diz um trecho da nota da Alajuelense.

León e Pachuca garantiram as vagas para o Mundial por terem vencido a Liga dos Campeões da Concacaf nas edições de 2023 e 2024, respectivamente. Os dois times fazem parte da conglomerado de clubes do empresário Jesús Martínez Patiño, que também controla Mineros de Zacatecas (MEX), Coyotes de Tlaxcala (MEX), Talleres (ARG) e Everton (CHI).

 A Fifa manteve os dois mexicanos no sorteio dos grupos, realizado no dia 5 de dezembro, enquanto tentava resolver a situação entre os clubes. Uma possível solução especulada pela imprensa mexicana na ocasião seria um compromisso assinado por Pachuca e León de que ambos são geridos de forma independente. Outra saída seria a venda de um deles, de forma a cumprir o regulamento do Mundial.

Um caso similar ocorrido na Liga Europa pode ser usado como precedente para permitir a permanência dos mexicanos no Mundial de Clubes. A Uefa aceitou as alegações de Manchester United e Nice, ambos pertencentes ao empresário Jim Ratcliffe, de que os dois clubes operam de forma separada e independente.

 

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