O salto de 14 posições do Ensino Médio da Rede Estadual no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) 2023, tem sido amplamente celebrado pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT). De acordo com dados divulgados recentemente pelo Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o estado avançou da 22ª posição em 2019, com nota 3,4, para o 8º lugar em 2023, com nota 4,2.

O IDEB mostrou em que medida os estudantes de Mato Grosso estão aprendendo e passando de ano, com base nas notas obtidas em testes padronizados de português e matemática, provas que compõem o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O IDEB também levou em conta o índice de aprovação geral ao final do ano letivo, embasado no resultado do Censo Escolar.

Além da Seduc, as 13 Diretorias Regionais de Educação (DREs) que são responsáveis pela gestão administrativa e pedagógica das 648 escolas da rede, também comemoraram. Sobretudo, as que tiveram escolas posicionadas no TOP FIVE. Os polos regionais que obtiveram os melhores resultados no Ensino Médio são os de Alta Floresta, Sinop, Matupá, Tangará da Serra e Diamantino, respectivamente.

Na avaliação do secretário de Estado de Educação, Alan Porto, os resultados positivos estão diretamente ligados a uma série de investimentos realizados pelo Governo de Mato Grosso, através de Seduc, além do empenho coletivo de professores, gestores e demais trabalhadores da educação. 

De acordo com o secretário, as DREs também foram fundamentais nesse processo, sendo que todas elas tiveram escolas alcançando colocações notáveis na avaliação do Ensino Médio. Para ele, o resultado é reflexo das ações sistemáticas implementadas ao longo dos últimos cinco anos e oito meses.

Alan Porto disse que a lição de casa vinha sendo feita com muita responsabilidade e que os resultados comprovam. “Isso mostra que estamos no caminho certo, rumo ao nosso objetivo, que é estar entre as cinco melhores redes pública até 2032. Pelos resultados já obtidos, vamos cumprir esta meta antes do planejado”, completou.

“Acredito que o resultado do IDEB é fruto de ações desenvolvidas pela Seduc e DREs em colaboração com as escolas. Construímos um caminho consistente para melhorias contínuas na educação pública”, argumentou Clainton Lira Perim, diretor do polo regional Alta Floresta. Ele acrescentou, ainda, que o esforço de todos representa um novo ponto de partida para futuras edições do SAEB, permitindo uma superação constante nos resultados.

A diretora regional do polo Sinop, Cristiane Olinda, enfatizou a relevância das estratégias estabelecidas, como o Movimenta SAEB, que orienta a cada ano as práticas pedagógicas nas escolas. Além disso, diz ela, “o Plano de Recomposição da Aprendizagem surgiu composto por uma série de ações e atividades que, juntas, impulsionaram o processo de ensino considerando estudantes em diferentes níveis”.

Marindia Becker, diretora do polo Matupá, creditou parte desse sucesso às políticas públicas implementadas pela Seduc e da qualidade do Sistema Estruturado de Ensino, utilizado pela rede estadual desde o início da pandemia. “Vamos buscar novas metas para prosseguirmos avançando nos índices educacionais”.

“Estamos felizes com o resultado do IDEB. Isso é fruto de um trabalho coletivo, um esforço gigantesco dos nossos profissionais da educação, mas, acima de tudo, porque tínhamos a certeza de que os investimentos realizados pela Seduc nos levariam a esse resultado”, contou Saulo Scariot, diretor regional do polo Tangará da Serra.

Já o diretor do polo Diamantino, Luis Henrique Dutra Trentim, ressaltou a importância do engajamento das equipes gestoras nas análises de avaliação, afirmando que esta ação fomentou uma cultura de excelência. “A implementação de uma rotina pedagógica bem estruturada foi outro fator chave. Essa prática garantiu a consistência e a qualidade do ensino, preparando melhor os alunos em sala de aula e, consequentemente, para os testes de conhecimento”, finalizou.

 Critério para o TOP FIVE 

Para o ranking das Diretorias Regionais de Educação, a Seduc considerou a nota do IDEB do Ensino Médio como critério principal. As DREs foram ordenadas do maior para o menor índice, refletindo a combinação do desempenho acadêmico dos estudantes e da eficiência das escolas em manter os estudantes aprovados.

O quesito taxa de participação foi específico para a etapa de escolarização no Ensino Médio, composta pela razão do número de escolas com resultados divulgados no IDEB de 2023, pelo número de escolas previstas para a participação. Além disso, foram considerados a transparência e o mérito com ranking elaborado com base em dados objetivos e transparentes, garantindo que a classificação refletisse com justiça o desempenho educacional de cada região.

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