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INTERNACIONAL Quarta-feira, 17 de Janeiro de 2024, 10:24 - A | A

Quarta-feira, 17 de Janeiro de 2024, 10h:24 - A | A

saúde mental

Líder de seita no Quênia que matou 191 crianças de fome deve passar por avaliações médicas

O crime ficou conhecido como uma das maiores tragédias da história do país

Reuters

Um juiz queniano ordenou nesta quarta-feira (17) que o líder de uma seita Paul Mackenzie e 30 seguidores fossem submetidos às avaliações de saúde mental antes de serem acusados ​​do assassinato de 191 crianças.

As autoridades locais dizem que Mackenzie, o chefe da Igreja Good News International, ordenou aos seus seguidores no sudeste do Quênia que matassem de fome a si próprios e aos seus filhos para que pudessem ir para o céu antes do fim do mundo.

O crime ficou conhecido como uma das maiores tragédias da história do país. Isso porque mais de 400 corpos foram encontrados após o início das investigações.

 Os promotores dizem que vão acusar 95 pessoas no total por homicídio, homicídio culposo, terrorismo e tortura. O líder da seita está sob custódia desde que a polícia começou a desenterrar os corpos na floresta de Shakahola.

Com sucursais em várias regiões do Quênia, a Igreja Internacional das Boas Novas conta com mais de 3.000 membros, mil deles na cidade costeira de Malindi, onde tinha se instalado.

Pessoas próximas atividades da seita disseram à Reuters no ano passado que Mackenzie planejou a fome em massa em três fases: primeiro as crianças, depois as mulheres e os homens jovens e, finalmente, os homens restantes.

 Ex-motorista de táxi, Mackenzie proibiu os membros da seita de mandarem seus filhos para a escola e de irem ao hospital quando estavam doentes, classificando essas instituições como satânicas, disseram alguns de seus seguidores.

Ele também foi condenado em dezembro por produzir e distribuir filmes sem licença e sentenciado a 12 meses de prisão.

 

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