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INTERNACIONAL Domingo, 16 de Fevereiro de 2020, 09:30 - A | A

Domingo, 16 de Fevereiro de 2020, 09h:30 - A | A

CRÍTICAS

Pompeo rebate críticas de presidente alemão

G1

Andrew Caballero-Reynolds/Pool via Reuters

Mike Pompeo curante conferência em Munique

 

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, rechaçou neste sábado (15) as críticas de que os Estados Unidos estão se afastando da comunidade internacional e adotando um comportamento que visa apenas os próprios interesses.

 

As declarações foram feitas na véspera pelo presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier. Para Pompeo, elas não refletem a realidade e são exageradas.

 

"Tenho o prazer de informar que a morte da Otan está grosseiramente super-exagerada", declarou Pompeo durante a Conferência de Segurança de Munique, que transcorre na cidade do sul da Alemanha.

 

"O Ocidente está vencendo, e estamos vencendo juntos", declarou o secretário de Estado. Ele destacou que os EUA contribuíram para reforçar a fronteira europeia com a Rússia e lideraram uma aliança internacional para combater o grupo terrorista Estado Islâmico. "São esses os Estados Unidos que 'rejeitam a comunidade internacional'?", questionou.

 

Steinmeier havia escolhido palavras duras para criticar não apenas os Estados Unidos, mas também a Rússia e a China.

 

Em seu discurso de abertura da Conferência de Segurança de Munique, ele afirmara que o lema do presidente dos EUA, Donald Trump, é "cada país deve ver por si mesmo onde está e colocar seus próprios interesses acima dos interesses de todos os outros".

 

"Nosso principal aliado, os Estados Unidos, rejeita, sob a administração atual, a própria ideia de uma comunidade internacional", declarara o chefe de Estado alemão. "Grande de novo, mesmo às custas dos vizinhos e parceiros", comentou Steinmeier, numa referência ao slogan de campanha eleitoral de Trump.

 

Steinmeier acusou a Rússia de anexar a Crimeia sem respeitar o direito internacional, algo que, segundo ele, gerou incerteza e imprevisibilidade. "Transformou novamente a violência militar e o movimento violento de fronteiras no continente europeu numa ferramenta política", frisou.

 

A China, disse Steinmeier, é um país que "só aceita o direito internacional de forma seletiva, quando não contraria seus próprios interesses", ainda que tenha se tornado um ator importante em instituições internacionais.

 

As ações de Pequim no Mar da China Meridional perturbam os vizinhos da região, enquanto "suas ações contra minorias em seu próprio país perturba a nós todos", disse o presidente alemão, se referindo a relatos de detenções em massa de membros da minoria uigure.

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