Cuiabá, 03 de Julho de 2024
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03 de Julho de 2024

OPINIÃO Quinta-feira, 04 de Janeiro de 2024, 06:19 - A | A

Quinta-feira, 04 de Janeiro de 2024, 06h:19 - A | A

FRANCISNEY LIBERATO

Os pecados

Dilema pairava quando Cristo estava rodeado de muitos homens acusadores

FRANCISNEY LIBERATO

Um dilema pairava naquele momento em que Cristo estava rodeado de muitos homens acusadores. A princípio, devido ao cometimento de falhas e transgressão da lei efetuados por uma mulher.

Eles queriam a sentença de Jesus Cristo sobre aquela mulher. Jesus ofereceu a eles uma reflexão para mudar de vida completamente.

Jesus se abaixou, e no chão, com os próprios dedos, começou a enumerar todos os pecados, as transgressões da lei, os absurdos e outras ações negativas que manchavam a reputação e o caráter daqueles homens.

Os mesmos dedos que um dia escreveram os 10 princípios para se ter uma vida feliz e abundante, conforme registrado no livro do Êxodo 20, agora estavam registrando todos os pecados cometidos por aqueles acusadores.

“Mas o Senhor, o que é que diz sobre isso? Mas Ele se abaixou e começou a escrever no chão com o dedo. Quem de vocês estiver sem pecado, que seja o primeiro a atirar uma pedra nesta mulher! Depois abaixou-se outra vez e continuou a escrever no chão”. João 8:5-8

Perceba que quando Jesus escreveu os 10 mandamentos para que fossem eternos para todos os seres humanos, Ele o fez escrevendo com os próprios dedos em duas tábuas de rocha, em dois momentos da história bíblica, uma vez que a intenção, como já dito, era para que jamais fossem esquecidos ou apagados.

Diferentemente da situação dos acusadores, Jesus não escreveu em tábuas de pedras, mas sim, em dois momentos também, conforme o texto bíblico, Ele o fez na areia.

A intenção do Mestre ao escrever os pecados daqueles homens na areia era de que eles, e nós também, entendêssemos que Deus não quer apontar os nossos pecados, e caso seja cometido algum erro, eles serão registrados temporariamente, como da anotação de Cristo na areia, que qualquer vento apagaria.

Miquéias 7:18: “Ó Deus, não há outro deus como tu, pois perdoas os pecados e as maldades daqueles do Teu povo que ficaram vivos. Tu não continuas irado para sempre, mas tens prazer em nos mostrar sempre o Teu amor”.

Na verdade, a ideia é a de que Deus lança os nossos pecados nas profundezas do mar do esquecimento, que deriva do amor dEle em perdoar os nossos pecados e as nossas falhas.

Ainda bem que temos um Deus que nos perdoa e nos quer bem. Ainda bem que temos um Deus que deixou escritos Seus princípios eternos de amor, em pedras. Ainda bem que temos um Deus que, mesmo que cometamos um pecado, Ele escreve na areia, para logo ser apagado e, assim, perdoar os nossos pecados lançando-os nas profundezas do mar.

Francisney Liberato é auditor do Tribunal de Contas. 

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