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OPINIÃO Segunda-feira, 01 de Julho de 2024, 08:29 - A | A

Segunda-feira, 01 de Julho de 2024, 08h:29 - A | A

Valdiney de Arruda

Por que DE&I é a chave para o futuro das empresas

Não se trata apenas de uma tendência, mas de uma necessidade para prosperar no mundo moderno.

Valdiney de Arruda

Imagina que as empresas são como grandes navios navegando no oceano das mudanças. Se elas não se adaptarem, acabam paradas no tempo e afundam. A cultura organizacional, que é como o leme desse navio, pode e deve ser ajustada para manter o curso certo. Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I) é o trio poderoso que está mudando a forma como as empresas funcionam. Não se trata apenas de uma tendência, mas de uma necessidade para prosperar no mundo moderno.

Para o filósofo Heráclito, “a única constante é a mudança”. E hoje, estamos na Era da Sustentabilidade. Isso significa que as empresas precisam adotar novas metodologias organizacionais que agreguem valor ao negócio. É como trocar o motor do navio enquanto ele está em movimento. Quando uma empresa valoriza pensamentos diferentes e experiências diversas, todos ganham. Um estudo da PretaLab mostrou que 87% dos participantes acreditam que a diversidade melhora os resultados. Imagine um time de futebol com jogadores de várias habilidades – a equipe fica imbatível! A consultoria Hay Group descobriu que onde a diversidade é praticada, os conflitos diminuem em 50%. É como ter um guia turístico que fala várias línguas – ele entende todo mundo e resolve problemas rapidamente.

Diversidade e inovação andam de mãos dadas. Funcionários de empresas diversas são 17% mais engajados e 75% veem espaço para inovar, segundo a Hay Group. Pense em uma banda de jazz, onde cada músico traz uma inspiração diferente, criando algo único e incrível. A Harvard Business Review apontou que empresas com equipes diversas têm 152% mais chances de entender os clientes. É como ter um amigo que conhece todos os atalhos da cidade – ele sempre sabe aonde ir. Empresas que investem em diversidade têm 35% mais chances de obter retornos financeiros acima da média.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) diz que companhias com diversidade de gênero em cargos de direção aumentam os lucros entre 5% e 20%. É o poder da equipe dos sonhos! Promover diversidade mostra que a empresa respeita as diferenças e constrói uma cultura acolhedora. Mas, atenção: 72% das pessoas não acreditam em marcas que falam de diversidade sem mostrar ações reais, segundo a consultoria Croma. É como um chef que fala de culinária gourmet, mas só serve fast food – ninguém vai levar a sério.

Para aqueles que desejam navegar nesse mar, atenção para os riscos e obstáculos. Se os líderes não apoiarem a diversidade, a iniciativa pode fracassar, pois a falta de suporte da liderança reduz a adesão dos colaboradores. Mudanças organizacionais podem gerar resistência interna, dificultando a implementação de novas práticas. Sem ações concretas, a empresa corre o risco de ser vista como hipócrita, prejudicando sua reputação e afastando clientes e talentos que valorizam a autenticidade nas políticas de diversidade e inclusão.

Agora, nada sem transpiração para a Transformação e Ganho, a mudança de mindset é fundamental para o sucesso da diversidade, equidade e inclusão (DE&I). Os líderes devem ser os primeiros a adotar e promover essas práticas, servindo como exemplos para toda a organização. Além disso, é essencial desenvolver e implementar estratégias de curto, médio e longo prazo para garantir a sustentabilidade e eficácia das iniciativas de DE&I.

Diversidade, Equidade e Inclusão não são apenas palavras da moda – são a chave para a inovação, crescimento e sucesso sustentável das empresas. Adotar a DE&I é como adicionar velas novas a um navio – ele navega mais rápido e chega mais longe. E o melhor: todos a bordo ganham!

Agora, que tal olhar para a sua empresa e ver como ela pode navegar nesse mar de oportunidades? A DE&I pode ser a bússola que faltava para chegar ao porto do sucesso.

*Valdiney de Arruda é bacharel em Administração e especialista em Política Pública e Meio Ambiente pela UFMT, MBA em ESG (Environmental, Social, and Governance) e Auditor-Fiscal do Ministério do Trabalho

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