O coronel da reserva do Exército Brasileiro, Etevaldo Luiz Caçadini Vargas, preso na segunda-feira (15) apontado como financiador do assassinato do advogado Roberto Zampieri, esteve em Cuiabá ao menos quatro vezes em 2023.
A informação foi revelada nesta quarta-feira (17) pelos delegados Marcel Oliveira, Edison Pick e Nilson Farias, da Delegacia Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
“Ele esteve pelo menos quatro vezes em Cuiabá ao longo de 2023, do intervalo de janeiro a dezembro” afirmou Pick.
A Polícia ainda busca esclarecer a relação entre a suposta mandate do crime, a empresária mineira Maria Angélica Caixeta Gontijo, e o coronel aposentado.
O delegado Marcel Gomesainda informou que, devido à prerrogativa legal de militar, Etevaldo será transferido para o 44º Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército (BIMtz), onde permanecerá preso preventivamente.
Quanto aos valores pagos aos envolvidos, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e Antônio Gomes da Silva, Nilson esclareceu que Antônio receberia R$ 40 mil, tendo já recebido R$ 20 mil e o restante seria pago na véspera de sua prisão, em 20 de dezembro de 2023. Hedilerson Fialho não receberia pagamento, pois estava apenas fazendo um favor.
Sobre o interesse do coronel Etevaldo no assassinato de Zampieri, Nilson declarou que a investigação está em andamento e deve ser concluída em 30 a 40 dias.
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