O delegado Marcelo Felisbino, corregedor da Polícia Civil, afirmou que a conduta do condutas do delegado Bruno França Ferreira, acusado de invadir uma casa no condomínio de luxo Florais dos Lagos, em Cuiabá, e ameaçar sua proprietária está sendo apurada.
Ele disse que ainda será analisado se será preciso instaurar ou não um procedimento para investigar a conduta de abuso de autoridade por parte do delegado.
Acompanhado de três policiais da Gerência de Operações Especiais (GOE) armados com fuzis e pistolas, o delegado invadiu, sem mandado judicial, a residência na noite de segunda-feira (28) para prender a proprietária do imóvel que teria descumprido uma medida protetiva contra o enteado dele, de 13 anos.
“Tem que ver se houve ou não uma conduta punível. Ainda não podemos dizer: ele agiu de forma punível. As penalidades vão desde a advertências a suspensões. Ele está em estágio probatório e isso conta, também. Ele não é um servidor estável e ele tem que se atentar a esse fato. Por isso que a gente tem que sempre tomar cuidado e não colocar uma culpa antes da hora. A gente está em fase ainda de apurações preliminares”, Felisbino.
Bruno França atua em Sorriso e ingressou nos quadros na Polícia Civil em janeiro deste ano, estando em estágio probatório de três anos e por ainda não ter direito à estabilidade funcional, corre maior risco de ser demitido.
Segundo o delegado, o procedimento na Corregedoria foi instaurado a partir de notícias divulgadas na imprensa. Agora, a Polícia ouvirá os policiais do GOE (Grupo de Operações Especiais) que deram suporte a Bruno na ação para entender como eles foram acionados e sob qual justificativa.
"Nós estamos trabalhando diante dos fatos que surgiram na data de ontem, inclusive com registro de boletim de ocorrência, sendo instaurado procedimento preliminar para estarmos buscando maiores elementos referente aos fatos que estão sendo mostrado à sociedade”, declarou.
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