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POLÍTICA & PODER Sexta-feira, 10 de Novembro de 2017, 10:56 - A | A

Sexta-feira, 10 de Novembro de 2017, 10h:56 - A | A

OPERAÇÃO ARCA DE NOÉ

Justiça condena Bosaipo a 18 anos e 4 meses de prisão

Redação

 

A juíza Selma Rosane Santos Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, condenou o ex-conselheiro Humberto Bosaipo a 18 anos e 4 meses de prisão, por desvio e lavagem de dinheiro na Assembleia Legislativa. . Ele foi condenado em uma das ações penais derivadas da “Operação Arca de Noé”.

A magistrada impôs o regime fechado para cumprimento inicial da pena, mas o político ainda pode recorrer da sentença.

Na época das fraudes, Bosaipo comandava a Assembleia Legislativa junto com o ex-deputado José Riva. Eles são acusados de desviarem cerca de R$ 500 milhões dos cofres públicos por meio de pagamentos a empresas fantasmas que firmavam contratos com o legislativo estadual.

Durante as investigações, foram encontrados diversos cheques oriundos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso de posse da empresa Confiança Factoring, que pertence a Arcanjo.  Isso porque parte do desvio teria sido usado para pagar dívidas com o bicheiro e outra parte para pagamentos pessoais e financiamento de campanhas eleitorais.

Em sua defesa, Bosaipo negou as acusações e afirmou que Pedro Taques e Julier Sebastião, então procurador da República e juiz federal, respectivamente, teriam forjado provas para enfraquecer o poder político de Riva e o seu, “tudo no intuito de que hoje Pedro Taques ocupasse o cargo de Governador do Estado”.

A juíza Selma Arruda, ao analisar o processo, refutou as teses da defesa de Bosaipo e descartou que as provas contra ele tenham sido falsificadas. 

“Ao contrário, não há indício de que provas tenham sido forjadas, não há provas ilegais ou obtidas por meios ilícitos nos autos, e não há sequer contradição entre as provas até agora colhidas que pudessem indicar pelo menos de longe que a tese esposada pela defesa tenha qualquer cabimento”.

Ela afirmou que o simples fato de não haver qualquer irregularidade nas provas colhidas “põe por terra” a hipótese de que Julier e Taques forjaram provas visando interesse político.  

 

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