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POLÍTICA & PODER Terça-feira, 28 de Novembro de 2017, 15:56 - A | A

Terça-feira, 28 de Novembro de 2017, 15h:56 - A | A

FALSO TESTEMUNHO

TJ arquiva processo movido por ex-juiz

Redação

Reprodução

desembargador rui ramos

Desembargador Rui Ramos arquiva processo movido por ex-juiz

A acusação feita pelo ex-juiz Ariel Rocha Soares contra a promotora Roberta Cheregati Sanches, da Promotoria de Justiça de Juara (696 km de Cuiabá), foi arquivada pelo presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Rui Ramos Ribeiro. A acusação era que a promotora teria cometido um suposto crime de falso testemunho.

 

O desembargador acatou a manifestação do Ministério Público Estadual (MPE), que desqualificou a acusação do ex-juiz contra a promotora. Segundo o MPE, não há nenhuma prova que possa considerar que a promotora tenha praticado o crime, por esta razão não há motivo para dar prosseguimento à investigação.

 

Apesar disso, o presidente do TJMT afirmou que caso surjam evidências contra a promotora, o processo pode ser aberto.

 

“Atendendo ao requerimento formulado pelo Promotor de Justiça e em respeito ao princípio da publicidade dos atos, dê-se ciência à Promotora de Justiça Roberta Cheregati Sanches, ao representante, Sr. Ariel Rocha Soares, utilizando-se para tanto do endereço de e-mail [email protected] (indicado às fls. 03), e também à Ouvidoria Geral do Ministério Público do Estado de Mato Grosso”, decidiu.

 

Entenda o caso

A acusação de falso testemunho contra a promotora,foi feita pelo ex-juiz Ariel Rocha Soares, que foi demitido em dezembro de 2014 em função de se embriagar diversas vezes no exercício da função, possuir conduta incompatível com a Magistratura, demorar a julgar processos e por ter feito “cavalinhos-de-pau” com seu carro no pátio do Fórum de Tabaporã (537 km de Cuiabá).

Ariel Rocha afirma no processo que na denúncia encaminhada à Ouvidoria do Ministério Público Estadual (MPE), Roberta Sanches faltou com a verdade e adulterou informações no processo disciplinar que resultou em sua demissão. Pois, na época, a promotora foi quem apresentou as atitudes do ex-juiz para a Corregedoria Geral da Justiça. Resultando assim, na demissão de Ariel Soares, que também foi mantida pelo Conselho Nacional de Justiça, no dia 25 de abril deste ano.

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