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22 de Fevereiro de 2025

AGRONEGÓCIO Quinta-feira, 20 de Fevereiro de 2025, 13:44 - A | A

Quinta-feira, 20 de Fevereiro de 2025, 13h:44 - A | A

MERCADO

Alta do milho desafia resistência; soja perde força

No Brasil, o milho negociado na B3 também apresentou valorização

Agrolink

soja encerrou a última semana em queda na Bolsa de Chicago, com o contrato para março recuando 1,3% e fechando a sexta-feira (14) a 1036 cents por bushel, segundo a StoneX. A pressão sobre os preços persiste devido às boas perspectivas para a safra brasileira, que devem manter o balanço global confortável em 2024/25. No entanto, a safra da Argentina segue preocupando, após o USDA reduzir sua estimativa de produção para o país em 3 milhões de toneladas.  

Já o milho registrou uma semana de alta, com os futuros para março avançando 1,8% e encerrando a sexta-feira a 496,25 cents por bushel. O mercado reagiu às promessas de Donald Trump sobre a imposição de tarifas recíprocas contra parceiros comerciais como Brasil e União Europeia, além da divulgação do relatório de Oferta & Demanda do USDA. Apesar de momentos de baixa, os preços encontraram suporte na valorização do trigo, impulsionada por novas tensões na guerra entre Rússia e Ucrânia.  

No Brasil, o milho negociado na B3 também apresentou valorização, impulsionado pelo atraso no plantio da safrinha. Os contratos terminaram a semana cotados a R$ 80,68 por saca, alta de 3,3%. A preocupação com o calendário da segunda safra tem sido um fator de sustentação para os preços no mercado interno. Enquanto isso, o cenário global segue acompanhando de perto as movimentações políticas e a evolução da demanda, fatores que devem continuar influenciando as cotações nos próximos meses. “No Brasil, os futuros de milho negociados na B3 seguiram vendo suportes do atraso do plantio da safrinha, terminando a semana negociados a R$80,68/saca (+3,3%)”, comenta.
 

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