A safra 2023/2024 apresenta desafios significativos para os agricultores de Mato Grosso, impulsionados pelas altas temperaturas e pela escassez de chuvas em momentos cruciais para o desenvolvimento das culturas. Diante dessas adversidades cada vez mais comuns, a Embrapa destaca a importância do manejo adequado do solo e da utilização do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) como ferramentas essenciais para mitigar os riscos de perdas.
Segundo dados do recente Boletim Agrometeorológico divulgado pela Embrapa Agrossilvipastoril em novembro, a precipitação acumulada em grande parte do estado de Mato Grosso ficou aquém das médias históricas esperadas para o período. Essa irregularidade nas chuvas gerou problemas em diversas lavouras, resultando até mesmo na necessidade de replantio em alguns casos.
Os registros da estação meteorológica da Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop, revelaram o menor volume de chuvas entre agosto e novembro dos últimos cinco anos. Além disso, esse período foi caracterizado por recordes históricos de temperaturas médias elevadas.
O pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril, Cornélio Zolin, ressalta que as altas temperaturas representam um desafio significativo para o sistema produtivo, uma vez que as culturas demandam mais água no solo para atender às suas necessidades evapotranspirativas.
Nesse contexto, Zolin enfatiza a importância do manejo adequado do solo como uma medida crucial para reduzir os riscos de perda de produtividade em condições climáticas adversas. Ele destaca a necessidade de melhorar constantemente a cobertura do solo, minimizar o revolvimento, praticar a rotação de culturas e a integração, bem como adotar consórcios de diferentes culturas.
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