Após a vitória da Argentina sobre a França na final da Copa do Mundo, a imprensa francesa aponta para uma irregularidade que ocorreu na prorrogação. Segundo o jornal "L'Équipe", o terceiro gol argentino, marcado por Lionel Messi, deveria ser anulado por invasão de campo dos reservas.
"Por que o terceiro gol da Argentina não deveria ter sido validado", diz a manchete francesa. A matéria explica que segundo o regulamento da Fifa, o gol não deveria valer, pois antes de a bola passar a linha, jogadores argentinos reservas já estavam em campo.
- Segundo o regulamento, o segundo gol de Lionel Messi, na prorrogação, deveria ter sido anulado pelo árbitro da partida, Szymon Marciniak . Vários reservas argentinos já estavam em campo antes da bola cruzar a linha de gol de Hugo Lloris - disse o "L'Équipe".
Para ilustrar o ocorrido, o L'Équipe utiliza uma foto do momento do gol, quando Koundé tenta afastar a bola e, ao fundo, jogadores argentinos aparecem no campo. Porém, um ângulo aéreo viralizou na internet mostrando mais claramente a invasão de campo antes de a bola cruzar a linha.
Veja o que diz a regra da Fifa
"Se depois de marcar um gol, o árbitro perceber antes do reinício do jogo que outra pessoa estava no campo de jogo no momento em que foi marcado o gol: o árbitro deve cancelar o gol. Se o invasor for: jogador suplente, substituído, expulso ou dirigente da equipe que fez o gol, o jogo deve ser reiniciado com tiro livre direto no local onde se encontrava o invasor".
Franceses já reclamaram antes
A Federação Francesa de Futebol fez uma reclamação formal à Fifa contra a anulação do gol de Griezmann no último minuto da derrota da França contra a Tunísia, por 1 a 0, na terceira rodada da fase de grupos.
Na ocasião, o lance ocorreu no último minuto do segundo tempo. Griezmann estava em posição de impedimento no momento do cruzamento de Tchouaméni da esquerda. No entanto, o zagueiro Talbi tenta afastar de cabeça, e o francês aproveita a sobra e chuta de primeira para marcar o gol.
Os franceses comemoraram, a bola foi recolocada no círculo central, e o árbitro neozelandês Matt Conger parece apitar o reinício da partida e, logo em seguida, encerra o jogo. No entanto, em questão de segundos, o VAR chama Conger, que vai ao monitor revisar o lance. Em comunicado oficial, a Fifa rejeitou a reclamação francesa.
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